O
símbolo menos analisado na filosofia maçônica é, sem duvida, a romã.
Colocada
sobre o capitel de cada coluna, sempre acima do olhar físico de cada OObr\, ela passa despercebida e, por isso,
mais ignorada, porque da muito trabalho olhar para cima e sondar os mais
elevados ideais que a Maçonaria busca.
Nos
trabalhos escritos da maioria dos autores maçônicos, vê-se muito sobre
significados e interpretações dos símbolos que envolvem as colunas B\ e J\. Não se tem dado muita atenção às romãs
que, embora sustentadas pelas colunas, representam o que há de mais essencial
em nossa instituição.
Senão,
vejamos: “tomemos uma romã em nossas mãos” é uma fruta bastante
diferente das demais e não foi por acaso que entrou como peça decorativa dos Templos
Maçônicos.
A
sua casca, dura e resistente, representa a Loja em si, o templo material que
obriga os OObr\reunidos.
As sementes representam os OObr\.
Ora,
como se sabe, uma semente não é exatamente igual à outra, em tamanho e formato,
mas o paladar de todas é invariavelmente idêntico.
Daí
já extrai uma lição valiosa: não importa, para quem saboreia a fruta, quais as
sementes são pequenas e quais as grandes; importa isso sim, o paladar.
Na
Loja, temos IIr\de
menor porte na vida profana e outros, com maior gabarito social e econômico .
Se a sabedoria do G\A\D\U\assim o quis, cabe nos lembrar de que
a mesma seiva que alimentou o pequeno grão alimentou igualmente o maior.
Não
obstante, as sementes pequenas e grandes estão unidas, todas compondo um único fruto,
com um só objetivo: servir de alimento e fonte de prazer ao paladar.
O
que, na romã, mantém as sementes unidas?
O
bom observador da natureza maravilhosa, nota muito bem que é a pele interna,
que tem a finalidade de manter unidas as sementes da romã. Essa pele, feita da
mesma substancia carnuda e consistente da casca e do miolo, representa o
selo, ou melhor, o sigilo maçônico.
Rompido
esse selo, as sementes ficam expostas ao ataque de pragas, deteriorando-as e
estas perdem assim sua finalidade.
Igualmente
na Loja, todos os nossos assuntos carecem da proteção do sigilo, sob pena de,
rompido este, a Loja, que é a romã, vir a sofrer sérias consequências como a
perda da coesão, da união que deve reinar em nosso meio em prol o bem comum.
Diga-se
de passagem, nosso juramento, representado pela seiva que alimenta as sementes
(os OObr\)
foi contraído sem o mínimo de coação moral e sem reserva mental ou equivoco.
Rompido
esse juramento, a fruta definha seca e, por fim, apodrece. Assim, o sigilo,
representado pela pele que UNE e SELA as sementes, merece de nossa parte o
máximo de cuidados.
A
fruta, ao soar da primeira batida do malhete até a ultima, deve ser saboreada
enquanto durem os trabalhos.
É
responsabilidade do fruticultor, que representa o Venerável, zelar para que a
árvore da Maçonaria venha a produzir frutos não afetados por pragas e doenças,
zelando pela preservação não só da casca da fruta (o material), como também
pela unidade garantida pelo sigilo, que é simbolizado pela pele interna da
fruta.
Outro
significado importante é que os IIr\ devem se unir e se tornar um só
corpo, assim o peso da vida espiritual, se torna mais leve e mais suave,
lembrando a leitura feita no L\da L\na abertura da loja (Salmo 133)
Seca
ainda que unidas a membrana que envolve cada semente nos leva a lembrar, que o
direito individual deve e precisa ser respeitado e resguardado, pois onde
termina o direito de um começa o do outro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como
é interessante essas simbologias usada na maçonaria, tudo tem um porque um
lugar no templo maçônico neste caso a romã, uma fruta que nos dá uma perfeita ideia
da nossa ordem, ao ser aberta nos mostrar e nos lembrar a importância de sermos
unidos em busca de um ideal de união, independente de posição social no mundo
profano, se a película que envolve as sementes forem retiradas expondo as
mesmas causa o apodrecimento da fruta exatamente como na nossa ordem por isso o
nosso juramento na nossa iniciação.
Isso
nos leva a crer da perfeição do G\A\D\U\ que se mostra sempre presente em
tudo, basta termos olhos pra ver e ouvidos para ouvir essa perfeição, nos
mostrando que tudo é interligado no mundo animal e vegetal resultando num
equilíbrio perfeito.
Trabalho do Ir\José Roberto Trautwein -
M\I\- Or\de Curitiba – PR
Compilado:
ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\
GOB/GOSP
- R\E\A\A\
Unidos em um só Deus e sua Trindade Santa. Como uma Romã, uma Maçonaria, a Corte Celeste em ciclos eternos e perpétuos, os mestres voltam à aprendizes para retornarem a ser mestres e se renova sempre o domínio do Deus que zela por tudo, disponibilizando, algumas vezes, aos mais elevados do Ciclo Supremo, um oportunidade para celebrarem com humildade a Grande Glória do Onividente Pai, do Onipotente Filho, do Onisciente Espírito Santo e da Onipresente Mãe Celestial. Amém. PAZ a todos Ir.: MM.:
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