Roberto de Jesus Sant'Anna

domingo, 31 de agosto de 2014

O SIMBOLISMO DA ROMÃ

O símbolo menos analisado na filosofia maçônica é, sem duvida, a romã.
Colocada sobre o capitel de cada coluna, sempre acima do olhar físico de cada OObr\, ela passa despercebida e, por isso, mais ignorada, porque da muito trabalho olhar para cima e sondar os mais elevados ideais que a Maçonaria busca.
Nos trabalhos escritos da maioria dos autores maçônicos, vê-se muito sobre significados e interpretações dos símbolos que envolvem as colunas B\ e J\. Não se tem dado muita atenção às romãs que, embora sustentadas pelas colunas, representam o que há de mais essencial em nossa instituição.
Senão, vejamos:  “tomemos uma romã em nossas mãos”  é uma fruta bastante diferente das demais e não foi por acaso que entrou como peça decorativa dos Templos Maçônicos.
A sua casca, dura e resistente, representa a Loja em si, o templo material que obriga os OObr\reunidos.  As sementes representam os OObr\.
Ora, como se sabe, uma semente não é exatamente igual à outra, em tamanho e formato, mas o paladar de todas é invariavelmente idêntico.
Daí já extrai uma lição valiosa: não importa, para quem saboreia a fruta, quais as sementes são pequenas e quais as grandes; importa isso sim, o paladar.
Na Loja, temos IIr\de menor porte na vida profana e outros, com maior gabarito social e econômico . Se a sabedoria do G\A\D\U\assim o quis, cabe nos lembrar de que a mesma seiva que alimentou o pequeno grão alimentou igualmente o maior.
Não obstante, as sementes pequenas e grandes estão unidas, todas compondo um único fruto, com um só objetivo: servir de alimento e fonte de prazer ao paladar.
O que, na romã, mantém as sementes unidas?
O bom observador da natureza maravilhosa, nota muito bem que é a pele interna, que tem a finalidade de manter unidas as sementes da romã. Essa pele, feita da mesma substancia carnuda e consistente da casca e do miolo,  representa o selo, ou melhor, o sigilo maçônico.
Rompido esse selo, as sementes ficam expostas ao ataque de pragas, deteriorando-as e estas perdem assim sua finalidade.
Igualmente na Loja, todos os nossos assuntos carecem da proteção do sigilo, sob pena de, rompido este, a Loja, que é a romã, vir a sofrer sérias consequências como a perda da coesão, da união que deve reinar em nosso meio em prol o bem comum.
Diga-se de passagem, nosso juramento, representado pela seiva que alimenta as sementes (os OObr\)  foi contraído sem o mínimo de coação moral e sem reserva mental ou equivoco.
Rompido esse juramento, a fruta definha seca e, por fim, apodrece. Assim, o sigilo, representado pela pele que UNE e SELA as sementes, merece de nossa parte o máximo de cuidados.
A fruta, ao soar da primeira batida do malhete até a ultima, deve ser saboreada enquanto durem os trabalhos.
É responsabilidade do fruticultor, que representa o Venerável, zelar para que a árvore da Maçonaria venha a produzir frutos não afetados por pragas e doenças, zelando pela preservação não só da casca da fruta (o material), como também pela unidade garantida pelo sigilo, que é simbolizado pela pele interna da fruta.
Outro significado importante é que os IIr\ devem se unir e se tornar um só corpo, assim o peso da vida espiritual, se torna mais leve e mais suave, lembrando a leitura feita no L\da L\na abertura da loja (Salmo 133)
Seca ainda que unidas a membrana que envolve cada semente nos leva a lembrar, que o direito individual deve e precisa ser respeitado e resguardado, pois onde termina o direito de um começa o do outro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como é interessante essas simbologias usada na maçonaria, tudo tem um porque um lugar no templo maçônico neste caso a romã, uma fruta que nos dá uma perfeita ideia da nossa ordem, ao ser aberta nos mostrar e nos lembrar a importância de sermos unidos em busca de um ideal de união, independente de posição social no mundo profano, se a película que envolve as sementes forem retiradas expondo as mesmas causa o apodrecimento da fruta exatamente como na nossa ordem por isso o nosso juramento na nossa iniciação.
Isso nos leva a crer da perfeição do G\A\D\U\ que se mostra sempre presente em tudo, basta termos olhos pra ver e ouvidos para ouvir essa perfeição, nos mostrando que tudo é interligado no mundo animal e vegetal resultando num equilíbrio perfeito.
                                                
Trabalho do Ir\José Roberto Trautwein - M\I\- Or\de Curitiba – PR
Compilado: ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\
GOB/GOSP - R\E\A\A\


Um comentário:

  1. Unidos em um só Deus e sua Trindade Santa. Como uma Romã, uma Maçonaria, a Corte Celeste em ciclos eternos e perpétuos, os mestres voltam à aprendizes para retornarem a ser mestres e se renova sempre o domínio do Deus que zela por tudo, disponibilizando, algumas vezes, aos mais elevados do Ciclo Supremo, um oportunidade para celebrarem com humildade a Grande Glória do Onividente Pai, do Onipotente Filho, do Onisciente Espírito Santo e da Onipresente Mãe Celestial. Amém. PAZ a todos Ir.: MM.:

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