Roberto de Jesus Sant'Anna

domingo, 31 de agosto de 2014

O SIMBOLISMO DA ROMÃ

O símbolo menos analisado na filosofia maçônica é, sem duvida, a romã.
Colocada sobre o capitel de cada coluna, sempre acima do olhar físico de cada OObr\, ela passa despercebida e, por isso, mais ignorada, porque da muito trabalho olhar para cima e sondar os mais elevados ideais que a Maçonaria busca.
Nos trabalhos escritos da maioria dos autores maçônicos, vê-se muito sobre significados e interpretações dos símbolos que envolvem as colunas B\ e J\. Não se tem dado muita atenção às romãs que, embora sustentadas pelas colunas, representam o que há de mais essencial em nossa instituição.
Senão, vejamos:  “tomemos uma romã em nossas mãos”  é uma fruta bastante diferente das demais e não foi por acaso que entrou como peça decorativa dos Templos Maçônicos.
A sua casca, dura e resistente, representa a Loja em si, o templo material que obriga os OObr\reunidos.  As sementes representam os OObr\.
Ora, como se sabe, uma semente não é exatamente igual à outra, em tamanho e formato, mas o paladar de todas é invariavelmente idêntico.
Daí já extrai uma lição valiosa: não importa, para quem saboreia a fruta, quais as sementes são pequenas e quais as grandes; importa isso sim, o paladar.
Na Loja, temos IIr\de menor porte na vida profana e outros, com maior gabarito social e econômico . Se a sabedoria do G\A\D\U\assim o quis, cabe nos lembrar de que a mesma seiva que alimentou o pequeno grão alimentou igualmente o maior.
Não obstante, as sementes pequenas e grandes estão unidas, todas compondo um único fruto, com um só objetivo: servir de alimento e fonte de prazer ao paladar.
O que, na romã, mantém as sementes unidas?
O bom observador da natureza maravilhosa, nota muito bem que é a pele interna, que tem a finalidade de manter unidas as sementes da romã. Essa pele, feita da mesma substancia carnuda e consistente da casca e do miolo,  representa o selo, ou melhor, o sigilo maçônico.
Rompido esse selo, as sementes ficam expostas ao ataque de pragas, deteriorando-as e estas perdem assim sua finalidade.
Igualmente na Loja, todos os nossos assuntos carecem da proteção do sigilo, sob pena de, rompido este, a Loja, que é a romã, vir a sofrer sérias consequências como a perda da coesão, da união que deve reinar em nosso meio em prol o bem comum.
Diga-se de passagem, nosso juramento, representado pela seiva que alimenta as sementes (os OObr\)  foi contraído sem o mínimo de coação moral e sem reserva mental ou equivoco.
Rompido esse juramento, a fruta definha seca e, por fim, apodrece. Assim, o sigilo, representado pela pele que UNE e SELA as sementes, merece de nossa parte o máximo de cuidados.
A fruta, ao soar da primeira batida do malhete até a ultima, deve ser saboreada enquanto durem os trabalhos.
É responsabilidade do fruticultor, que representa o Venerável, zelar para que a árvore da Maçonaria venha a produzir frutos não afetados por pragas e doenças, zelando pela preservação não só da casca da fruta (o material), como também pela unidade garantida pelo sigilo, que é simbolizado pela pele interna da fruta.
Outro significado importante é que os IIr\ devem se unir e se tornar um só corpo, assim o peso da vida espiritual, se torna mais leve e mais suave, lembrando a leitura feita no L\da L\na abertura da loja (Salmo 133)
Seca ainda que unidas a membrana que envolve cada semente nos leva a lembrar, que o direito individual deve e precisa ser respeitado e resguardado, pois onde termina o direito de um começa o do outro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como é interessante essas simbologias usada na maçonaria, tudo tem um porque um lugar no templo maçônico neste caso a romã, uma fruta que nos dá uma perfeita ideia da nossa ordem, ao ser aberta nos mostrar e nos lembrar a importância de sermos unidos em busca de um ideal de união, independente de posição social no mundo profano, se a película que envolve as sementes forem retiradas expondo as mesmas causa o apodrecimento da fruta exatamente como na nossa ordem por isso o nosso juramento na nossa iniciação.
Isso nos leva a crer da perfeição do G\A\D\U\ que se mostra sempre presente em tudo, basta termos olhos pra ver e ouvidos para ouvir essa perfeição, nos mostrando que tudo é interligado no mundo animal e vegetal resultando num equilíbrio perfeito.
                                                
Trabalho do Ir\José Roberto Trautwein - M\I\- Or\de Curitiba – PR
Compilado: ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\
GOB/GOSP - R\E\A\A\


REFLEXÕES DE UM FILHO DE HIRAM

“A ciência dos símbolos constitui uma magia capaz de despertar um impulso no coração, superior ao de qualquer discurso, mesmo o mais eloquente. o olhar segue a direção imposta pela forma, assim como a marcha segue o impulso imposto pelo ritmo”

Sabedor que a Arte Real é um sistema de moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos, além de progressista, alicerçada sobre os Landmarks, e em respeito a todos os Irmãos, e crenças religiosas, traço algumas linhas que me são altamente reflexivas no Grau de Mestre Maçom.

O encerramento dos trabalhos da Loja, quando composta no Grau I dar-se com a leitura do Salmo 133, vv 1, 2 e 3, inserido no Livro da Lei.

O número inicial do Salmo (1) representa o princípio dos números, assim como o início de nosso Grau quando Aprendiz Maçom, representando ainda,a meu ver, o início e divisor de um marco de tempo, ac.(antes de Cristo) , e dc.(depois de Cristo), além de ser a data do nascimento de Jesus.

O par de números (3) formam a idade da morte de Jesus, sendo que em seu calvário haviam 3 (três) cruzes sendo ele pregado em uma delas por 3 (três) pregos, número que simboliza também, a Idade Maçônica do Aprendiz.
Sua multiplicação pelo mesmo numeral (3x3), tem como resultado o número 9 (nove), inerente a Bateria do Grau de Mestre.

Baseando-me novamente na Bíblia, e em respeito aos demais Livros da Lei, usados em outras Lojas e Ritos, a Bíblia descreve que Maria, dá a luz a Jesus no ano I, sendo que fora concebido pelo “Espírito Santo”, “sem pai biológico”, ela como se fosse uma “viúva”.

Ele era “filho” de carpinteiro, livre e de bons costumes, inclusive segundo relatos chegou a trabalhar no ofício do “pai”, retratado recentemente no filme “A Última Paixão de Cristo” direção de Mel Gibson, quando trabalhava na construção de uma mesa, sendo que protegia-se com um avental de pele de carneiro.

Posteriormente foi chamado de Mestre, sendo que costumeiramente reunia-se com 12 (doze) apóstolos para pregações, e após, costumava ceiar fraternalmente com eles.

Quando pregado à cruz tinha 33 (trinta e três) anos, 33 é o Grau máximo catalogado no R.'.E.'.A.'.A.'..

A acácia foi a planta usada para a confecção de sua corôa de espinhos, quando de sua morte, como na morte simbólica de nosso Mestre Hiram, de Osiris,e de Jacques de Molay sendo que em todos os casos representam a renovação, um símbolo da imortalidade. também conhecida dos grandes líderes religiosos, Maomé e Abrahão

Sábios e queridos filhos da viúva, quando me perguntado Sois Mestre?. A resposta abrangeu-me um significado maior, que sucintamente compilei no trabalho ora apresentado.

Fraternalmente, e que os irmãos permaneçam na paz do G.'.A.'.D.'.U.'.

Ir.'.PAULO CESAR BREGA DOS SANTOS
COMPLITADO POR: ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\

GOB/GOSP - R\E\A\A\

ACÁCIA AMARELA

No dia 13 de dezembro de 1912, uma sexta-feira, nasce no município de exu, estado de Pernambuco, divisa com os estados do ceará e Piauí. Luiz Gonzaga do nascimento, o segundo de nove filhos do casal Januário José dos santos e de Ana Batista de Jesus, recebe o nome de "Luiz" por ser dia de santa Luzia "Gonzaga" por sugestão do vigário e "nascimento" por ter nascido em dezembro, também mês de nascimento de Jesus Cristo.
Em 1920, aos oito anos de idade, substitui um sanfoneiro em festa tradicional na fazenda caiçara, no Araripe, exu, a pedido de amigos do pai; canta e toca a noite inteira e, pela primeira vez recebe o que hoje se chama cachê, fato que amolece o espírito da mãe, que não o queria sanfoneiro.

Em 1929, vira "escoteiro" e apaixona-se por uma mulher a contragosto da mãe, de quem leva uma surra e foge de casa para a cidade do Crato.
O revoltado "Luiz Gonzaga do nascimento" fica sabendo que as forças armadas estão recrutando voluntários. Era isso o que queria. Não pensa muito e alista-se no primeiro posto de alistamento do exército brasileiro. O ano, 1930. Explode a revolução nos estados do rio grande do sul, minas gerais e Paraíba.
O então soldado "Gonzaga" nº 122, corneteiro, segue com o 2º batalhão de caçadores para a cidade de Souza, estado da Paraíba; ainda em missão, segue para as cidades de Belém, estado do Pará, e Teresina, estado do Piauí; e depois para os estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ganha fama no exército brasileiro e um apelido: "Bico de Aço", por ser exímio corneteiro.
Em 1939, dá baixa do exército brasileiro e, aventureiro, segue para São Paulo; desembarca na Estação da Luz e, nas imediações compra a sua primeira sanfona "branca" (todas as suas sanfonas seguintes seriam de cor branca) de 120 baixos.
Em 1942, começa a fazer sucesso e as emissoras de rádio começam a se interessar de fato pelo novo cartaz. Enquanto isso, o Brasil declara guerra à Alemanha e seus aliados.
Em 1946, com Humberto Teixeira, compõe e grava a primeira de uma série de 18 parcerias: "no meu pé de serra". O sucesso é imediato e enorme, e, ao mesmo tempo, o seu nome começa a correr o mundo: Europa, EUA, Japão. Além de no meu pé de serra, com Teixeira, compôs, entre outras, "Asa Branca", "Juazeiro", "Légua Tirana", "Assum-Preto", "Paraíba" e "Respeita Januário".
Ate ai, Luiz Gonzaga é um profano artista brasileiro, conhecido por seu talento musical, sanfoneiro arretado.
Em 03 de abril de 1971, Luiz Gonzaga deixa de ser apenas o artista Luiz Gonzaga, é passa a ser o irmão Luiz Gonzaga, iniciado na maçonaria, na ARLS
\"Paranapuan" nº 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or\Da Ilha do Governador, do Rito Moderno" ou "Francês". Elevado ao grau de Companheiro Maçom, em 14 de Dezembro de 1972 e Exaltado ao grau de Mestre Maçom, em 05 de Dezembro de 1973, tendo como seu "Padrinho" o irmão Florentino Guimarães, membro do quadro da loja "Paranapuan".
Foi iniciado no grau 4, em 29 de agosto de 1984. No Subi
\Cap\"Paranapuan", Jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil para o R\E\A\A\.
Em 1981, nasce a musica “Acácia Amarela”. O irmão Luiz Gonzaga, achando oportuna uma homenagem musical à maçonaria, elaborou a letra e o tema musical. O irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Concluído o trabalho, a gravação foi feita em 1982, e incluída no álbum "Eterno Cantador",
no ano de 1989, Luiz Gonzaga passa 42 dias internados no “hospital Santa Joana”, na cidade do Recife, vitima de uma Osteoporose.
Na madrugada do dia 02 de Agosto de 1989, com 76 de idade, em consequência de uma parada cardíaca por pneumonia, o irmão Luiz Gonzaga viaja para o oriente eterno.
Seu corpo foi velado na cidade do Recife, e transportado inicialmente para a cidade de Juazeiro do Norte, CE, onde recebeu as bênçãos do Padre Cícero de quem era muito devoto, e daí para sua cidade natal, em Exu, onde foi sepultado.
Luiz Gonzaga e deixou gravados seus sentimentos pela maçonaria, nas letras da musica “acácia amarela”, da qual podemos hoje apreciar e analisar a beleza e perfeição da maçonaria.

ACÁCIA AMARELA


ELA É TÃO LINDA É TÃO BELA
AQUELA ACÁCIA AMARELA
QUE A MINHA CASA TEM
AQUELA CASA DIREITA
QUE É TÃO JUSTA E PERFEITA
ONDE EU ME SINTO TÃO BEM
SOU UM FELIZ OPERÁRIO
ONDE AUMENTO DE SALÁRIO
NÃO TEM LUTA NEM DISCÓRDIA
ALI O MAL É SUBMERSO
E O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

É HARMONIA, É CONCÓRDIA
É HARMONIA, É CONCÓRDIA.

ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\

GOB/GOSP - R\E\A\A\

BALADA DAS ACÁCIAS

Se um dia, me perguntares:
- Sois maçom?
Eu vos responderei:
- Meu irmão, como tal me reconhece.
E, se ainda duvidares da minha tríplice filiação. 
Dir-vos-ei que, eu vim de uma escola,
De São João, justa e perfeita.
Dir-vos-ei, mais ainda que,
Já nasci maçonicamente às sombras
De frondosas acácias.
Plantadas pelo meu pai que, intuitivamente.
Era um maçom, e ele era justo e perfeito.
Vivo, até hoje, embriagado pelo seu doce e inefável aroma.
Daí por diante, eu sempre me orientei.
Para o Norte, o ápice inescrutável.
O templo irrecusável da oficina divina.
Deus também é obreiro,
Arquitetou e edificou o universo que,
Os maçons, miniaturizaram com o seu templo.
Salomão foi o primeiro suposto maçom,
Haja vista, ter contratado Hiram.
Para edificá-lo.
Que foi morto por três Companheiros
A golpes de Régua, Esquadro e Malhete.
Creio que, Jesus, também tenha sido maçom.
Portou-se como tal, “justo e perfeito”.
E outros atributos mais, pois.
Falta-me mais luz para reconhecê-los.
O Venerável Mestre arregimentou doze Aprendizes,
E os elevou ao Grau de Companheiro, tidos como, “Apóstolos”.
Após, muitas viagens com o Mestre.
Anunciando a “Boaz” nova, a doutrina.
Pregavam como o Mestre lhes ensinou
Ele também era conhecido como o “Cristo”
Isto é, o ungido, assim como todos os maçons.
E, afirmou um certo dia que:
Em três dias edificaria um novo templo
O nazareno tem vestígios de Hiram, o arquiteto,
Foi traído e negado por dois Companheiros.
Um, foi com o ósculo, até hoje inesquecido.
O outro, com a abominável negação do Mestre,
Antes que o galo cantasse, “três vezes”. 
Ambos, traidor e negador,
Haviam sido entronizados como Companheiros perfeitos.
O beijo determinou sutilmente a morte do Mestre,
Para ressuscitar incorruptível,
No inescrutável e eterno templo.
Sabidamente, Jesus era obreiro incansável.
Morreu maçonicamente em paz e estendido,
Cravado sobre uma cruz entre o Céu e a Terra.
Sabem o que é uma cruz?
Observem, é uma justaposição de esquadros.
E, o somatório de seus ângulos retos,
É a infinitude do saber do Venerável Mestre.
E, se traçarmos uma bissetriz a cada ângulo,
Veremos que, duas apontam para o chão,
A primitiva matéria, “A Pedra Bruta”.
E, as outras duas, apontam simultaneamente.
Para o pélago infinito da irrecusável,
E ultima viagem de todos nós, a elevação final.
Os seus braços distendidos morbidamente,
Nos indicam o Oriente e o Ocidente.
Seus pés, não mais tocavam a matéria.
Ao seu lado esquerdo, feriram-no com uma lança,
A extensão assassina da nossa ignorância.
COMPILADO POR ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\

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OS DEGRAUS DO TEMPLO MAÇÔNICO

Autor: José Geraldo da Cruz Oliveira
        
              INTRODUÇÃO

              Nos Templos onde as Lojas trabalham sob a égide do R\ E\ A\ A \ existem DEZ degraus que expressam uma hierarquia e, nós maçons, devemos procurar entender o significado da sua escalada, pois, eles nos conduzem a uma liderança e quando galgado por irmãos não preparados levam a Loja à desarmonia.                                                  Por unanimidade dos autores da literatura maçônica os degraus  dos Vigilantes não têm nomes, os demais,segundo a maioria dos autores, possuem nomes com seus respectivos significativos.

             DESENVOLVIMENTO
         
              No Ocidente

              - Temos um degrau na mesa do segundo vigilante: e dois na do primeiro vigilante significando, portanto, uma hierarquia existente.        
             
             - No Oriente
  
             Temos separando o Ocidente do Oriente quatro degraus.
É o Oriente o lugar dos Mestres Instalados que ali chegaram através de estudo, experiências e vivência maçônica.
              
               O primeiro o da FORÇA corresponde a todo o Ocidente da Loja e representa o conjunto da força física e espiritual dos irmãos, em torno do Venerável, e, quanto mais unidos estiverem todos, mais forte será esse degrau.
        
               Seguem-se os três degraus seguintes entre as duas grades, pelos quais subimos para o Oriente.
        
               O segundo degrau é o do TRABALHO que corresponde simbolicamente o desbastar pedra bruta, o desbastar das nossas imperfeições no nosso caminho em busca da evolução.  Significa também  trabalho de saber conduzir uma Loja mantendo todos os obreiros  em harmonia. Significa ainda o exercício do honesto trabalho das oito horas diárias, para garantia do sustento digno para a nossa família.
        
             O terceiro degrau é o da CIÊNCIA, que se consegue através do estudo. O aprendizado constante que leva à Sapiência ou à Sabedoria. É o conhecimento das coisas e das causas, que libera o nosso espírito para entender a filosofia que cultivamos (combate incessante a Intolerância, a Ignorância e ao Fanatismo). È através da ciência que  Deus se manifesta onde o homem é seu instrumento.
       
            O quarto degrau é o das VIRTUDES, que habita o Ocidente e os quatro cantos da Loja, cuja prática é indispensável para a subida da Escada de Jacó, essa noção emblemática da nossa escola de Regeneração.
       
   
          Nesse momento atingimos o Oriente e para chegarmos ao Santo dos Santos, que está por baixo do dossel, necessitamos ascender mais três degraus, antes de sentarmos na Cadeira de Salomão.
       
           O primeiro degrau é o da PUREZA de sentimentos e de conduta diante do próximo, sem subterfúgios, calúnias, agindo com sinceridade e transparência, em todos os momentos da nossa vida. É o agir sem preconceitos e evitar a prática do mal.
       
            O  segundo degrau é a LUZ, a nossa opção contra as TREVAS. O caminho do bem, sempre pronto a combater o mal. A compreensão da sua existência sobre a Terra. A abertura da Inteligência a um nível mais alto. A iluminação do espírito e da consciência, o momento esperado quando vemos a Estrela Flamígera, apanágio de poucos. A Luz que nos invade o corpo e nos enche de alegria que nós conduz à presença do Criador.
     
         O terceiro degrau é o da VERDADE, de onde julgaremos e onde seremos julgados por todos, e se passarmos sem mácula, e através de um procedimento justo, exemplar e reto, faremos a Loja progredir e brilhar. Neste patamar da escalada evolutiva mereceremos então receber o título de Venerável, aquele que deve ser honrado por sua Loja.
  

             CONCLUSÃO
             Concluo refletindo que o Oriente DEVE ser constituído de destacados e virtuoses Obreiros. Se a qualidade moral, cultural e ética das pessoas que compõem a Loja é ruim, de que adianta o mais sábio dos homens em sua presidência? Quem faz uma Loja, quem dá luz ao espetáculo, quem brilha de fato, não é o venerável, o Grão-Mestre, são todos os membros Unidos na oficina e abençoados pelo Incriado. Aquele que sobe o último degrau e já introjetou s filosofia dos demais serve aos que estão em degraus inferiores. Na ordem maçônica, o mestre maçom está empenhado em um processo de melhoria interminável onde não deve ser visto o poder pelo poder, mas pelo servir. Para obter sucesso o não servir coloca em cheque  o que os degraus nos orientam, e quanto mais nós subirmos na hierarquia da Loja, mais se empenhados deveremos ser em servir e isto nos proporcionará verdadeiro e natural poder e Capacidade de refletir a sabedoria gerada nos demais Quadrantes do Templo.
COMPILADO POR ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

ODEIO MAÇONS

Um homem que tinha sido condenado por homicídio e estava prestes a ser enforcado, pouco antes de a sentença ser executada, o carrasco do homem perguntou se ele tinha algumas últimas palavras.
- Sim! Veio sua resposta, eu odeio maçons!
- Por que você odeia maçons? Perguntou o carrasco.
- O homem que eu matei era um maçom, explicou o assassino, o xerife que me perseguiu era um maçom, o promotor que analisou o meu caso foi um Maçom, o juiz que presidiu o meu julgamento era um maçom, e todos os homens que foram jurados e decretaram a minha culpa e disseram que eu deveria ser enforcado, eram maçons!
- É tudo? Perguntou o carrasco.
- Sim! Respondeu o condenado…
- Então, avance um passo com o pé esquerdo, ordenou o carrasco!
(Desconheço o autor)
COMPILADO POR ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\
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TENTEMOS O AMOR

Inicio esta peça parafraseando André Luiz/Francisco Cândido Xavier, que nos diz:
“É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinarem questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros aconselhar o caminho reto a quem passa. Receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco… mas enquanto nos distraímos em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem levianos, à verdade e à lição”.
Na Maçonaria, como em qualquer outra instituição, quando as pessoas vivem em oposição e distanciadas umas das outras, não podem levar a cabo o grande empreendimento em comum que, no nosso caso, é o de construir uma sociedade mais justa e mais perfeita. Seus pontos de vista divergem demais. Nessas circunstâncias, é, sobretudo, importante que não se proceda com grosserias e ataques pessoais, pois isto só agravaria a oposição. A forma de agir, em tais circunstâncias, deve se restringir a uma influência gradual em aspectos menores.
Em geral a oposição aparece como um obstáculo, mas quando ela representa polaridades contrárias no interior de um todo que as engloba, tem uma função benéfica e importante. As oposições entre o céu e a terra, o espírito e a natureza, entre o homem e a mulher, promovem a criação e a multiplicação da vida quando se descobre serem as diferenças complementares entre si.
Devemos ter em mente, que o homem de caráter superior mantém sua individualidade em meio à multidão ou em meio à sua comunidade. Os dois elementos, óleo e água, mesmo quando estão juntos, nunca se misturam, porém, conservam sua natureza própria. Do mesmo modo, o homem superior também nunca se deixa levar à vulgaridade em virtude do convívio e de interesses comuns com pessoas de índole diversa da sua.
Às vezes parece que tudo está contra agente. Vemos-nos barrados e detidos em nosso caminhar em busca do progresso, sentimo-nos insultados e feridos, dá-nos vontade de desistir, de cair fora, de abandonar tudo. Mas nós não devemos nos deixar confundir.
Apesar de toda a contraposição, é preciso que nos mantenhamos unidos àqueles com quem possuímos afinidades. Pois, agindo assim, acredito que apesar de um aparente mau começo, ao final tudo acabará bem, visto que somos irmãos, … ou não?
“Viver em harmonia com as pessoas” parece ser um dos mais aflitivos problemas da vida para aqueles que admitem ter problemas. Relações humanas felizes e harmônicas constituem, na verdade, objetivo elogiável para todas as pessoas. É normal divergirmos de outros em nossos contatos diários, porém não é normal nem necessário nos tornarmos antagonistas de todas as pessoas que de nós divergem.
O progresso é conquistado e a verdade revelada apenas pela instituição de absoluta liberdade de pensamento. De modo geral, sentimo-nos atraídos para outras pessoas quando descobrimos que com elas temos alguma coisa em comum ou quando nos deleitamos com algo singular que nelas exista. Nosso conhecimento transforma-se em amizade; sentimos alegria em conviver com elas.
Então, à medida que conhecemos melhor sua personalidade, descobrimos que nossos amigos expressam características diferentes da nossa maneira de viver e de nossa filosofia de ser. Imediatamente, começa a se levantar uma barreira de dúvida, de suspeita, e a desconfianças urge para arruinar nossa boa amizade. Verificamos que nossos sentimentos estão divididos entre duas atitudes para com nossos amigos.
Que Fazer então?
Vez por outra, verificamos que nos tornamos “O sucesso nas reuniões” ou o centro das atenções e, sejamos honestos, com isso nos deliciamos.
Envaidecemo-nos e deleitamo-nos em receber tanta adulação. Em nossa vaidade, começamos a pensar que talvez sejamos algo diferente, um pouco melhores ou mais atraentes do que aqueles que nos circundam. E então, precisamente quando começamos a nos regozijar com o nosso estrelato, nossos volúveis amigos transferem sua adulação para outra pessoa.
Ficamos aturdidos! Que fazer então?
Os mesmos amigos que se aperceberam de nossas qualidades soberbas e nos colocaram no apogeu da popularidade passam a nos abandonar sem uma palavra de explicação. Sentimo-nos aniquilados e isolados.
Que poderemos fazer para nos recuperar?
Quase todos nós, em uma ou outra ocasião, descobrimos que nos tornamos vítima inocente de mesquinhos mexericos. Por milhares de razões, aqueles que estão escravizados pela inveja, pelo ciúme ou pela insegurança tentam compensar seus próprios problemas com o ataque àqueles que parecem não entender essas mesmas queixas. Ao invés de pesquisarem a causa da paz por outros desfrutados, eles se esforçarão para destruir essa paz e tornar as outras pessoas tão infelizes quanto elas mesmas.
Uma maneira comum e covarde de alcançarem seus objetivos é espalharem mexericos e boatos, cuidadosa e sutilmente. Lamentavelmente, devido ainda à fraqueza humana, o mexerico ou o boato quase sempre alcança sucesso em ferir as pessoas, embora talvez não contenha um fiapo sequer de verdade.
Se estivermos absolutamente convictos de que temos sido sinceros e leais em nossas relações com os outros e notarmos que eles estão se tornando artificialmente polidos para conosco e não mais amigos, sempre apressados ou por demais ocupados para nos receber ou receosos de serem vistos junto a nós, estaremos provavelmente sendo vítimas de ataques traiçoeiros através dos boatos e mexericos. Se mais e mais de nossos amigos passarem a nos evitar, fiquemos atentos contra os mexericos!
Que poderemos fazer para que esses nossos amigos alcancem a visão espiritual para perceberem a verdade?
Quase todos os seres humanos passam por períodos de depressão ou melancolia. Esses períodos são tão necessários quanto o respirar, porém nenhum de nós se contenta com eles. Apenas uns poucos estranhamente os apreciam. Contudo, somente poderemos reconhecer e apreciar nossos melhores períodos de alegria e felicidade se estivermos familiarizados com o outro lado da moeda, que é a tristeza e o desânimo.
Quando em estado de depressão mental, inclinamo-nos a pensar que estamos sós e que os outros realmente não se importam conosco. Podemos facilmente encontrar uma explicação negativa para tudo que vemos e ouvimos, e suspeitamos de todos como se fossem nossos inimigos. O senso comum e o raciocínio objetivo prontamente nos advertiriam que estamos criando a confusão que queremos imputar a outros, mas, então, estaremos apenas pensando e não raciocinando.
Como poderemos superar tais períodos de depressão?
Para todos esses questionamentos, meus irmãos, só existe uma resposta:
Tentemos o amor!
Mas, Que é o amor?
Amor é a força que mantém o universo coeso. É a mais pura das energias positivas. É o conquistador inconquistável. O amor não é cego; vê muito mais claramente, e inspira compaixão, tolerância e paciência. O amor não aceita a desesperança. O amor descobre algo de bom ou aproveitável em todas as situações negativas. O amor é sempre leal e jamais se extingue. O amor é invencível!
Pode haver realmente uma força tão suprema? Ou é o amor simplesmente o resultado de feiticeiros poderosos que nos fazem ver todas as coisas “através de lentes coloridas?”
Somente aqueles que já sentiram o amor em todas as suas formas poderão responder categoricamente. E eles já se manifestaram! O amor constitui o assunto mais corrente de todo o esforço literário. Na canção judaico-cristã Song of Solomon, encontramos: “Grande quantidade de água não pode apagar o amor, nem podem as inundações extingui-lo”.
O chinês Lao-Tse disse:
“Por contingência da fortuna, um homem pode dominar o mundo durante algum tempo, mas pela força do Amor ele poderá dominar o mundo para todo o sempre.”
Emanuel Swedenborg escreveu:
“O amor, em sua essência, é fogo espiritual.”
E o Mestre Giordano Bruno disse:
“Estamos rodeados pela eternidade e pela força unificadora do amor. Só há um centro do qual todas as espécies emanam, como raios de um sol,e para o qual todas as espécies retornam.”
O amor é, em realidade, tudo e todas as coisas que a seu respeito se têm dito e escrito, porém não podemos conhecer seu maravilhoso poder antes de tentarmos senti-lo. O amor é altruísta e abnegado; nada objetiva ganhar. O amor nos torna parte do centro radiante e invisível a que se referiu Giordano Bruno. Portanto, devemos viver para doar; doar amor, doar felicidade, doar paz, e doar de nós mesmos abundantemente! Se o nosso amigo e irmão for diferente de nós, – e certamente é, – sejamos agradecidos. Aprendamos a apreciar a diversidade em todas as coisas, mesmo nas pessoas.
Amemos toda expressão individual como sendo única. Quando nossa estrela de popularidade cair, sejamos gratos por ter retornado à “família do homem.” Ninguém está isolado dos outros; somos todos “um”, mesmo quando momentaneamente nos destacamos da multidão.
Precisamos de todos, do mesmo modo que eles de nós necessitam. Amemo-los e eles nos amarão. Não nos preocupemos com a nossa popularidade. Preocupemo-nos, isso sim, se estamos demonstrando suficiente admiração e amor pelo esforço desenvolvido por todas as outras pessoas.
Para finalizar, devo acrescentar: Se pessoas medíocres e infelizes julgarem necessário espalhar mexericos, boatos e ataques levianos a nosso respeito, não as ataquemos. Tentemos ajudá-las a solucionar seus problemas para que também elas possam ser felizes. Dispensemos-lhes atenção especial e amor, pois, com toda certeza, isso é precisamente o que lhes falta.
Sentimo-nos desanimados?
Busquemos muitas pessoas para amar e compreender e fiquemos suficientemente ocupados para evitar a tristeza.
Quando tudo mais falhar, meus amados e diletos irmãos,…
Tentemos o Amor!

Autor: Luiz Carlos Silva, M. I.

COMPILADO POR ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\

GOB/GOSP - R\E\A\A\A