Como a nossa vida é relativamente curta,
estamos acostumados a pensar em 10 ou 20 anos, por isso um século costuma ser
uma referência de um longo período de tempo. Mas temos que nos lembrar de que a
história do nosso planeta e da raça humana vai muito mais além do que os livros
nos contam. Devemos nos lembrar então que existem períodos de tempo muito
maiores, pensando em de milhões e bilhões de anos.
O tempo é medido por mudanças e é dessa forma
que percebemos o tempo. Existem muitas formas de marcar o tempo como, por
exemplo, o pêndulo, relógio de areia, movimento da Lua ao redor da Terra e da
Terra ao redor do Sol. São fenômenos físicos cíclicos ou periódicos, ou seja,
se repetem em períodos determinados e sempre iguais.
Inicialmente a civilização ocidental pensava
que a Terra seria tão velha quanto os seres humanos, possuindo aproximadamente
6000 anos, quando Tudo teria sido criado, inclusive o tempo. Uma tentativa de
quantificação importante, considerada em calendários de alguns Ritos até hoje,
ocorreu em 1654 quando um arcebispo irlandês calculou, com base em dados
bíblicos, que a Terra teria sido criada 4004 anos a.C. Um outro cálculo, feito
por um pastor anglicano, chegou em 4000 anos a.C.
Atualmente, além dos calendários, a
metodologia de datação absoluta, através dos métodos C14, tem grande aceitação.
Estabeleceu-se assim que a Terra teria se formado há 5,0 bilhões de anos, as
rochas mais antigas há 4,5 bilhões de anos e a vida humana surgiu há 2,0
milhões de anos.
Os calendários são as tentativas de elaboração
de sistemas que se baseiam em fenômenos astronômicos, envolvendo a posição e
movimento do Sol e da Lua. Os primeiros calendários tentavam marcar o início e
o fim do inverno e verão. O homem logo percebeu que em determinadas épocas do
ano o Sol estaria mais próximo ou mais afastado da Terra.
Assim foram definidos os chamados equinócios,
21 de março e 23 de setembro, datas do ano em que o dia e a noite são
exatamente iguais em duração, e solstício, 21 de junho e 21 de dezembro, datas
do ano em que são desiguais.
Com o passar dos tempos o sistema de contagem
de tempo ficou mais sofisticado, foram elaborados os calendários, que foram
aperfeiçoados ao longo da história. Mas o meu objetivo mesmo era definir os
calendários que formaram o calendário maçônico.
Calendário gregoriano é resultante da reforma
do calendário Juliano e foi introduzido pelo Papa Gregório XIII, onde em cada
quatro anos existe um ano bissexto, que está em uso até hoje. Para efeito de
acerto para implantação, foi estabelecido na ocasião que o dia 04/10/1562
passaria a ser 15/10/1562.
Calendário hebraico é lunar e solar ao mesmo
tempo e leva em consideração o ano agrícola, religioso e o civil. Se
considerarmos o ano agrícola e o religioso, o ano hebraico se inicia no mês de
Nissam, março. Considerando o ano civil, o ano tem início em Tishiri, setembro.
Para se calcular o ano no calendário hebraico basta somar ao ano da E\V\o número 3760.
Calendário maçônico gregoriano onde o ano tem
início em 21 de março, dividido em 12 meses com 30 ou 31 dias. O 12° mês,
fevereiro, possui apenas 28 dias. Tanto os meses como os dias não recebem
denominações especiais. Trata-se na verdade de uma mistura entre os calendários
gregoriano e hebraico. Para se saber o ano, acrescenta-se o número 4000 ao ano
da E\V\
O Rito Escocês Antigo e Aceito utiliza, nos Graus
Superiores, o calendário hebraico devido ao fato deste Rito ter sido fundado
por Irmãos de origem judaica. Este mesmo Rito utiliza no Brasil um calendário
baseado no hebraico com início em 21 de março, acrescentando-se ao ano da E\V\o
número 4000. O calendário do Rito Moderno, o rito oficial do GOB, atribui aos
meses igual número de dias que o calendário gregoriano, acrescentando o número
4000 ao ano da E\V\,formando
assim o ano da V\L\,quando
teria sido criada a Terra e Tudo o que nela existe. Recordando o Gênesis:
"Faça-se a Luz e a Luz feita”
SPOLADORE Calendários e Maçonaria
SPOLADORE Calendários e Maçonaria
ROBERTO DE JESUS
SANT´ANNA - M\M\
GOB/BOSP - R\E\A\A\
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