1.
INTRODUÇÃO
A
Maçonaria brasileira tem por característica a tradicional adoção dos Landmarks
de Mackey. Quanto ao termo tradicional, faz-se necessário, visto que a
compilação de Mackey geralmente não consta explicitamente no escopo das
Constituições Maçônicas, aparecendo, quando muito, como um anexo. Entretanto,
no restante do mundo maçônico essa adoção, mesmo que tradicional, não ocorre.
As Grandes Lojas dos Estados Unidos e Europa, por exemplo, têm utilizado de
suas soberanias no governo da Fraternidade em suas jurisdições para delimitar
seus próprios Landmarks, variando entre apenas sete até mais de cinquenta.
Muitos desses compêndios são anteriores à versão de Albert Mackey.
Entre
os vinte e cinco landmarks de Mackey, um impede o ingresso de deficientes XVIII
- Por este Landmark os candidatos à Iniciação devem ser isentos de defeitos ou
mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher, um aleijado ou um
escravo não podem ingressar na Fraternidade (GLMDF, 2008).
Por
conta dessa “antiga regra”, provavelmente herdada dos maçons operativos, a
questão do ingresso de deficientes físicos na Maçonaria brasileira tem sido um
tabu. No entanto, não se pode excluir a observação de que esse tabu não está
restrito ao meio maçônico brasileiro, sendo uma realidade da sociedade
brasileira, de modo geral. No Brasil, o termo deficiência remete às ideias de
falta, falha, carência, imperfeição, defeito, insuficiência.
(FERREIRA,
1999, p. 614).
Diniz,
Barbosa e Santos (2009) acreditam que esse entendimento negativo sobre as
deficiências ocorre por conta da existência de uma cultura da normalidade:
A
desvantagem social vivenciada pelas pessoas com deficiência não é uma sentença
da natureza, mas o resultado de um movimento discursivo da cultura da
normalidade, que descreve os impedimentos corporais como abjetos à vida social.
Segundo
o IBGE, 14,5% dos brasileiros apresentam impedimentos corporais como
deficiência (IBGE, 2000). Apesar dos esforços dos legisladores e da sociedade
civil organizada em direção à inclusão dos deficientes, por meio de promulgação
de leis e de promoção de iniciativas de acessibilidade em espaços públicos e
privados, talvez o maior obstáculo encontrado ainda seja o preconceito (QUINTÃO,
2005). Como exemplo, tem-se o fato de que muitas empresas ainda completam a
cota de contratação de deficientes no mais baixo escalão, como se deficiência
física fosse incompatível com eficiência profissional.
Essa
cultura da normalidade, mencionada por Diniz e seus colegas (2009), não é
constatada apenas nas ações do empresariado, mas está evidenciada até mesmo na
legislação federal, conforme o Art. 3o, Inciso I, do Decreto presidencial No
3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999, que define deficiência como: Toda perda ou
anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica
que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão
considerado normal para o ser humano.
Vê-se
claramente que o entendimento do legislador é a de que deficiência
obrigatoriamente gera incapacidade para o desempenho de atividade dentro do
padrão considerado normal para o ser humano. Ou seja, foca-se na normalidade,
presumindo genericamente um baixo desempenho, sem levar em consideração o tipo
de atividade ou definição do que é “normal”.
Nesse
contexto, enquanto três em cada vinte brasileiros são portadores de alguma
deficiência física, seria um grande desafio encontrar trinta deficientes entre
os mais de duzentos mil maçons no Brasil, quanto mais trinta mil, se
considerarmos a média nacional.
Apesar
de aparentemente essa ser a maior preocupação do Estado, inclusão social não se
trata apenas de emprego. Os portadores de deficiência só alcançarão a
verdadeira igualdade, tão defendida pela Maçonaria como direito fundamental dos
cidadãos, quando seus desenvolvimentos pessoais forem garantidos em todos os
campos sociais, como: artes, lazer, turismo, esportes e associações (FRANÇA;
PAGLIUCA; SOUSA, 2003). E quando se refere a associações, incluem-se aí as
Lojas Maçônicas.
2. EXEMPLOS NO EXTERIOR
Com
o intuito de elucidar a questão do ingresso de deficientes físicos na Maçonaria
e, dessa forma, colaborar para o rompimento do tabu maçônico brasileiro baseado
no XVIII Landmark de Mackey, apresenta-se a seguir as posições oficiais de dez
importantes Grandes Lojas do exterior acerca do assunto.
2.1. Grande Loja da Carolina
do Norte
Qualificações
de Peticionários.
REG.
66-1 Qualificações: Cada peticionário para os graus na Maçonaria deve possuir
certas qualificações que são as seguintes:
9.
Ele não deve ter deficiência física que o impeça de ganhar a vida ou que faria
dele um fardo ou uma carga à Maçonaria.
REG.
66-2 defeitos físicos.
Se
uma petição para os graus é apresentada a uma Loja por um peticionário cujos
defeitos físicos impedi-lo de conformidade literal para as exigências dos três
graus da Antiga Maçonaria com a utilização de quaisquer aparelhos e / ou meios
artificiais necessários, a petição deverá ser comunicada no prazo de cinco dias
para o Grande Secretário para a transmissão ao Grão-Mestre, e, se ele aprovar o
mesmo, a Loja pode então receber a petição (GRANDE LOJA DA
CAROLINA
DO NORTE, 2014).
2.2. Grande Loja da Geórgia
Exame
de Etiqueta Maçônica: 49. Sob nenhuma circunstância, exceto por incapacidade
física, algum irmão pode permanecer sentado e dar a devida guarda ou sinal
(GRANDE LOJA DA GEÓRGIA, 2014).
2.3. Grande Loja Unida da
Inglaterra
O
Maçom e deficiente Malcolm Roy Elvy é instalado como Venerável Mestre da Loja
Elizabethan No. 7262.
Malcolm,
que está agora com 60 anos, nasceu em Epsom e viveu em Leatherhead quando
criança, embora, nas suas próprias palavras, ele passou a maior parte de seu
tempo até a idade de 12 anos em Great Ormond Street Hospital. Ele nasceu com
“sindactilia” que é uma má formação hereditária. Os dedos de suas mãos e pés
nasceram colados. Com apenas 4 anos de idade as duas pernas foram amputadas na
altura do joelho e, com muitos enxertos de pele de seu estômago e muitas
cirurgias, os dedos de suas mãos foram parcialmente separados para lhe dar pelo
menos alguma capacidade de aderência. Ele foi educado em Leatherhead, mas diz
que os melhores anos de sua vida adolescente foram passados em Romney Marsh.
Seu primeiro par de próteses eram de madeira e estanho, “o meu período de Long
John Silver” (um
personagem
pirata do livro “A Ilha do Tesouro” que tinha uma perna amputada), ele o chama.
Malcolm
tinha interesse na Maçonaria há muitos anos, e várias vezes falou com maçons,
na esperança de que fosse capaz de ser iniciado, mas as conversas não deram em
nada até que ele conheceu o Venerável Irmão Max Preece. Max disse a ele que a
Maçonaria está em seu coração e não nas pernas, e ele foi iniciado na Loja
Elizabethan No. 7262. "Eu estava começando a pensar que os maçons não
gostam de deficiente, como se nada levasse a qualquer lugar", ele diz
agora com um sorriso. Durante seus anos como Diácono uma de suas pernas
protéticas quebrou e ele sofreu ferimentos múltiplos. Foi um momento terrível
para ele, mas ele completou seu papel por meio de uma cadeira de rodas, tendo
sido Segundo e Primeiro Diácono.
Quando
se tornou Vigilante, os móveis e pedestais foram adaptados para ele, e agora
como Veneráveis Mestres todo o andar principal. Ele aceita que isso deve ser
assim, mas passou meses trabalhando com seu fisioterapeuta, praticando o ato de
ajoelhar-se para a sua instalação. Pareceu ótimo quando ele fez isso. Nada mal
para um homem sem joelhos, pernas e mãos malformadas (FREEMASONRY TODAY, 2013).
2.4. Grande Loja da Irlanda
Leis
e Constituições da Grande Loja da Irlanda - 46 – Inscrição Reduzida
A
Grande Loja confirmou a seguinte decisão: - Sujeito às disposições da Lei n o
155, uma Loja pode conceder uma inscrição reduzida a membros que atingiram a
idade normal de aposentadoria ou sendo permanentemente aposentados mais cedo,
devido à doença ou deficiência ou redundância (GRANDE LOJA DA IRLANDA, 2011).
2.5. Grande Loja de Kentucky
Há
um aspecto pouco conhecido da petição de adesão que você deve estar ciente.
Você não vai ser convidado a se tornar um membro. Maçons em Kentucky não
solicitam a adesão, vamos esperar para o homem pedir uma petição. Tornar-se um
membro de uma Loja Maçônica é bastante simples, mas existem alguns requisitos
que devem ser cumpridos.
Um
maçom deve ser um homem, a Maçonaria sendo uma organização fraternal. Há grupos
afiliados à Maçonaria como a Ordem da Estrela do Oriente, que são para as
mulheres dos membros.
Um
maçom deve ser são de mente e de corpo, o que não significa que você não pode
ser deficiente físico, muitos maçons são.
Um
maçom deve acreditar em Deus, os princípios da Maçonaria são derivados de uma
crença no Ser Supremo e nossos objetivos são derivados dos ensinamentos do
mesmo.
Um
maçom deve ter 18 anos de idade, esta é a exigência de idade mínima no Estado
de Kentucky.
Se
esses requisitos forem atendidos, uma coisa mais é necessária para se juntar à
organização maçônica. O homem que deseja se tornar um maçom deve procurar uma
Loja Maçônica local, através dos seus membros, e pedir adesão. A Maçonaria não
pede aos homens para se juntarem a Maçonaria, mas quer que os seus membros
levem a sério seus compromissos e exerçam o seu livre arbítrio ao decidir se
juntar aos maçons.
Ao
fazer o pedido, o candidato a membro será solicitado a preencher uma petição
formal à Loja afirmando suas qualificações para a adesão. (GRANDE LOJA DE
KENTUCKY, 2014).
2.6. Grande Loja do Maine
Como
um homem se torna um maçom?
Abaixo
estão algumas perguntas comuns que se aplicam a associação maçônica no Estado
do Maine.
(1)
Quais são os requisitos para se tornar um maçom?
Um
candidato deve ser do sexo masculino, ter pelo menos 18 anos de idade, ser
capaz de professar uma crença em Deus, e ser de bom caráter. Em Maine, nenhuma
Loja sem a permissão do Grão-Mestre deve receber uma petição de um candidato
para os graus até que ele tenha residido neste Estado por um ano (excetuando
marinheiros ausentes apenas em uma viagem para o mar), a menos que ele tenha o
seu domicílio na jurisdição da Loja ao longo dos últimos seis meses anteriores.
(2) Pode as minorias serem maçons?
Qualquer
pessoa que atenda aos requisitos listados em questão (1) desta seção é
elegível, independentemente de raça ou cor.
(3)
Eu tenho uma deficiência física. Posso ser um maçom?
A
resposta é quase certo que sim, desde que você possa assistir as reuniões da
Loja e atender aos critérios não físicos em questão (1) desta seção.
Paraplégicos
foram feitos maçons, assim como os cegos, os surdos, e outros com uma variedade
de deficiências físicas. Pequenas modificações podem precisar ser feitas nos
rituais (por exemplo, utilizando a linguagem de sinais, modificando pontos onde
o candidato se levanta no caso do candidato estarem uma cadeira de rodas,
etc.), mas a maioria das Lojas são capazes de acomodar os candidatos. Nos
tempos medievais, a exigência de ter um corpo sadio livre de defeito físico era
um caso sério, uma vez que o trabalho de pedreiro era fisicamente difícil.
Algumas Grandes Lojas levam esta exigência como simbólica (isto é, não
operativa) Maçonaria. No entanto, nos últimos tempos, este tem praticamente
sido eliminado. Fale com sua Loja local, se você tiver quaisquer perguntas
(GRANDE LOJA DO MAINE, 2014).
2.7. Grande Loja de Massachusetts
As
Constituições da Mui Respeitável Grande Loja de Massachusetts e Regulamento
Geral para o governo da Maçonaria sob sua jurisdição – 1843 –Art. 3o -
Iniciação de Candidatos – Seção 4: Pelos regulamentos antigos, a deformidade
física de um indivíduo funciona como uma barreira à sua admissão na
Fraternidade. Mas, em vista do fato de que este regulamento foi aprovado para o
governo da Maçonaria em um período em que uniu o caráter de maçons operativos
com o de especulativos, esta Grande Loja, em comum, acredita-se, como a maioria
de suas Grandes Lojas irmãs no país e na Europa, autorizou a construção do
presente regulamento, como que, quando a deformidade não equivale a uma
incapacidade para adquirir honestamente os meios de subsistência, constitui
nenhum obstáculo à iniciação (GRANDE LOJA DE MASSACHUSETTS, 1843).
2.8. Grande Loja do Estado de Michigan
Ofensas
Maçônicas:
(h)
Qualquer ato de discriminação contra um candidato ou irmão com base em raça,
cor, origem nacional, status familiar, sexual orientação, deficiência física,
ou uma religião que professa a crença em Deus ou a existência de um Ser Supremo
(GRANDE LOJA DO ESTADO DE MICHIGAN, 2013).
2.9. Grande Loja do Estado de New York
Comissão
de Tecnologia
A
comissão está empenhada em garantir que tudo que ela faz é acessível a todos os
nossos irmãos, apesar de audição, visão ou limitações de mobilidade física ou
qualquer outra deficiência (GRANDE LOJA DO ESTADO DE NEW YORK, 2014).
2.10. Grande Loja do Tennessee
Como
se tornar um Maçom:
(1)
Quais são os requisitos para se tornar um maçom?
Um
candidato deve ser do sexo masculino, ter pelo menos 18 anos de idade, ser
capaz de professar a crença em um Ser Supremo, e ser de bom caráter moral.
(2)
Eu tenho uma deficiência física. Posso ser um maçom?
A
resposta é quase certamente sim, desde que você possa assistir as reuniões
das
Lojas e atender aos critérios não físicos na questão (1) desta seção.
Paraplégicos
foram feitos maçons, assim como os cegos, os surdos, e outros com uma variedade
de deficiências físicas. Pequenas modificações podem precisar ser feitas para
os rituais (por exemplo, utilizando a linguagem de sinais, modificando pontos
se o candidato está em uma cadeira de rodas, etc.), mas a maioria das Lojas é
capaz de acomodar os candidatos (GRANDE LOJA DO TENNESSEE, 2014).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As
informações divulgadas pelas dez Grandes Lojas estrangeiras indicam que a
preocupação está centrada na condição do candidato de participar das reuniões,
independente de sua deficiência, visto que a formação maçônica ocorre
estritamente em Loja.
Contrariando
a cultura da normalidade, de que deficiência significa limitação de desempenho,
o exemplo divulgado da Inglaterra mostra que um deficiente físico, cadeirante,
não somente pode se tornar um maçom, como pode liderar seus irmãos e conduzir
uma Loja como Venerável Mestre.
As
Grandes Lojas do Maine e de Massachusetts esclarecem que uma proibição já
existiu na época da Maçonaria Operativa, mas que essa proibição deve ser vista
hoje em caráter simbólico. Detalhe que Massachusetts abriu as portas aos deficientes
físicos há mais de 160 anos atrás. A Grande Loja do Tennessee também colabora
com o tema da inclusão, sugerindo algumas formas de adaptações que são feitas
na ritualística para candidatos surdos e cadeirantes.
Como
garantia da inclusão social no meio maçônico, a Grande Loja de Michigan torna
punível qualquer tipo de discriminação a candidatos portadores de deficiência
física. Já a Grande Loja de New York, em 2002, criou uma comissão permanente
que tem como um de seus objetivos promover a acessibilidade de portadores de
deficiências auditivas, visuais e de que esses exemplos possam servir de
inspiração aos irmãos brasileiros, em especial aos líderes de nossas
Obediências Maçônicas, de forma que o ingresso de portadores de deficiências
físicas seja facilitado, restringindo nossos julgamentos aos defeitos morais
dos candidatos, e nunca aos corporais.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL.
Decreto No 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de 24
de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras
providências. Publicado no D.O.U. de
21/12/1999.
DINIZ,
D.; BARBOSA, L.; SANTOS, W. R. Deficiência, Direitos Humanos e Justiça. SUR –
Revista
Internacional
de Direitos Humanos, Vol. 6, n. 11, 2009, p. 65-77.
FERREIRA,
A. B. H. Novo Aurélio. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999.
FRANÇA,
I. S. X.; PAGLIUCA, L. M. F.; SOUSA, R. A. Discurso político acadêmico e
integração das
pessoas
com deficiência: das aparências aos sentidos. Rev Esc Enferm USP, 37(4), 2003, p.24- FREEMASONRY TODAY. 2013. Disabled
freemason Malcolm Roy Elvy installed as Master of Elizabethan Lodge No. 7262. Disponível
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Acesso em: 13/04/2014.
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http://www.grandlodge-nc.org/themasonicCode/petitioners-qualifications
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http://www.glofga.org/pdffiles/etiquette.pdf Acesso em: 12/04/2014.
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Disponível
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em: 13/04/2014.
GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO DISTRITO FEDERAL.
Vade Mecum Maçônico: Legislação Complementar – Landmarks. Brasília: publicação própria, 2008.
GRANDE
LOJA DE MASSACHUSETTS. 1843.
The Constitutions of the Most Worshipful Grand Lodge of Massachusetts and
General Regulations for the Government of the Craft under its Jurisdiction,
Adopted Anno Lucis 5843. Disponível em:
http://masonicgenealogy.com/MediaWiki/
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GRANDE LOJA DO ESTADO DE MICHIGAN. 2013.
Amendments. Disponível em:
http://www.grandlodgemi.org/members/proceedings-2013/legislation/ Acesso em:
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http://nymasons.org/committees-departments-programs/technology-committee/
Acesso em: 16/04/2014.
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https://www.grandlodgeofkentucky.org/about/joining.htm
Acesso em: 14/04/2014.
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http://www.mainemason.org/becomeone/
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http://www.grandlodge-tn.org/?chapters=Y&page=HTB
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IBGE - Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística. 2000. Censo demográfico de 2000.
Brasília: IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em:
05/08/2014.
QUINTÃO, D. T. R. Algumas
reflexões sobre a pessoa portadora de deficiência e sua relação com o social.
Psicologia & Sociedade, 17(1), jan/abr, 2005, p. 17-28.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em
seus artigos iniciais, nos fala que:
· Artigo 1° -
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.
· Artigo 2° -
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na
presente Declaração, sem distinção a alguma, nomeadamente de raça, de cor,
de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem
nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.
Além disso, não será feito nenhuma distinção a fundada no estatuto
político, jurídico ou internacional do país ou do território da
naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob
tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
· Artigo 3° -
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Em contrapartida, na compilação de Landmark de
Albert Gallatin Mackey (1807-1881) para a Maçonaria Universal, que é tido por
muitos como o “conjunto de regras imutáveis que deve nortear a maçonaria”,
lemos que:
· XVIII
- Por este Landmark, os candidatos à Iniciação devem ser isentos de defeitos ou
mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher, um aleijado ou um
escravo não podem ingressar na Fraternidade.
ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA -
M\M\
GOB/GOSP - R\E\A\A\
Esse texto é do Kennyo Ismail
ResponderExcluirCreio que esse ponto deva ser observado em nosso País, pois temos muitos deficientes físicos de conduta ilibada e lutas contra todo tipo de discriminação.'.
ResponderExcluirEsse texto é do Kennyo Ismail. Exatamente.
ResponderExcluirCopiado e colado.