Roberto de Jesus Sant'Anna

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O CHAKRA - GRAU 3

A palavra chakra vem do sânscrito e significa "roda", "disco", "centro" ou "plexo". Nesta forma eles são percebidos por clarividentes como vórtices (redemoinhos) de energia vital, espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo. Os chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico se manifesta mais intensamente no corpo físico.
Os Vedas (5.000 a.C.) contêm os mais antigos registros sobre chakras de que se tem notícia. Quando foram escritos, o Yoga já sistematizava o conhecimento e o trabalho energético dos chakras.
São sete os principais chakras, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e cada um corresponde à uma das sete principais glândulas do corpo humano. Cada um destes chakras está em estreita correspondência com certas funções físicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana", flua para cima por intermédio do sistema endócrino. Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado - e disso resulta o envelhecimento ou a doença.
Os chakras são conectados entre si por uma espécie de tubo etérico (Nadi) principal chamado "Sushumna", ao longo do eixo central do corpo humano, por onde dois outros canais alternados "Ida" que sai da base da espinha dorsal à esquerda de Sushumna e "Pingala" à direita ( na mulher estão invertidas estas posições ).
Os Nadis conduzem e regulam o "Prana" (energias yin e yang) em espirais concêntricas. Estes Nadis são os principais, entre milhares, que percorrem todo o corpo em todas as direções, linhas meridianos e pontos. Para os hindus os Nadis são sagrados, é por meio da "Sushumna" que o yogi deixa o seu corpo físico, entra em contato com os planos superiores e traz para o seu cérebro físico a memória de suas experiências.

Os Chakras são centros de energia conectados com pontos específicos de nosso corpo.
Eles têm uma relação estreita com nossos órgãos e estão localizados em nossa aura, cuja função é nos proteger, trazer coesão ao nosso ser e conter todas as memórias energéticas registradas durante nossas experiências e aprendizados como espírito.
Temos muitos chakras, mas são sete os principais, que partem de cima para baixo, ao longo de toda coluna vertebral. Cada um tem uma cor, que são as mesmas cores do arco-íris e uma vibração sonora específica.
Em sânscrito, chakra significa roda de energia e pode ser representado por um espiral, por uma roda de luz que gira, ou ainda por flores como lótus e rosas.
Cada um dos chakras repele ou atrai diferentes vibrações para dentro ou para fora de nosso campo áurico, o que permite a sensibilização e comunicação entre as diferentes frequências que nos movem.

Como nos ajudam?
Por meio de nossos chakras, nos tornamos canais de energia divina e trocamos energia com o mundo a nossa volta, mesmo que de forma inconsciente. Eles nos permitem iluminar nossa consciência na travessia entre o mundo material e o espiritual.
Ao compreender nossos centros energéticos, podemos ter um mapa claro e diretivo para empreender com sentido e ordem todas as lições que surgem em nosso contínuo despertar de consciência. Eles também influenciam diretamente nossa saúde e nossa personalidade. O quanto estão abertos, fechados, o movimento que fazem e a quantidade de energia que contém dependem de nossos pensamentos, ações e emoções.
Como posso trabalhar meus chakras?
Visualizações e a conexão com nossos chakras aumentam nosso nível de consciência no dia a dia. Ao limpá-los e curá-los,  aceleramos nosso processo evolutivo e de autoconhecimento.
Existem diferentes maneiras para permitir a abertura harmoniosa de nossos chakras, alguns exemplos são:
·        utilização de cores
·        entoar mantras ou sons
·        dançar
·        receber massagens
·        leituras de aura
·        entre outras
Meditação das Rosas, por exemplo, é uma poderosa ferramenta espiritual que limpa e purifica, em nossos chakras, energias que não são beneficiais para nós e nos libertam de resíduos energéticos que abrandam nossa vibração e limitam nosso crescimento e desenvolvimento interior.
Os chakras são portas maravilhosas para trabalharmos sobre a imensidade do mundo da energia, da espiritualidade e da consciência. São ferramentas valiosas para manifestar o espírito na matéria. Quanto mais evoluímos em nossa caminhada espiritual, mais os chakras se expandem, energia recebemos e consequentemente mais preparados e abertos estamos para servir a humanidade rumo à iluminação. Todos somos verdadeiros canais de energia divina prontos e puros para o serviço incondicional.

OS 7 PASSOS DO CAMINHO DA ILUMINAÇÃO


Todos estão no caminho da iluminação, conscientemente ou inconscientemente todos estamos buscando algo além, seja qual nome dermos a essa busca, felicidade, deus, amor, realização, iluminação, e queremos tanto chegar ao fim desta busca, para poder permanecer neste lugar de eterna paz e realização, muitas vezes o que nos dificulta nosso caminho é não termos uma direção, ou mesmo não sabermos onde estamos, e as vezes até pensamos que sabemos onde estamos e que já sabemos tudo, mas a felicidade eterna ainda não chegou então talvez o que pensamos não é verdade, e que na realidade estamos confusos, então é um bom momento de se questionar e abrir as possibilidades dentro de você para dar mais um passo nesta jornada, ela depende de dedicação, verdade, humildade e amor por você próprio. Os 7 passos do caminho da iluminação têm como intenção apoiar você neste caminho, clarear as duvidas e dar te dar confiança para seguir seu caminho, para abrir seu coração e receber o milagre da vida.
Os 7 passos vão servir como um guia, um farol iluminando o caminho a sua verdade interior, onde reina a paz.

A LENDA DE HIRAM SEU SIGNIFICADO FILOSÓFICO - GRAU 3

Como é do conhecimento de todos os Maçons preocupados em conhecer a Ordem, procuramos entender a Maçonaria Especulativa como um sistema escudado na moral e composto de símbolos, lendas e alegorias. E que no estudo de suas lendas o Maçom deve buscar além do sentido moral dos fatos verem também o seu lado místico. O entendimento dos símbolos apresentados é muito mais importante do que os fatos históricos da narrativa.
A nossa instituição precisa ser urgentemente restaurada no que diz respeito ao estudo místico dos símbolos, lendas e alegorias, voltando as suas verdadeiras origens, pois seus rituais atuais estão muito longe de representar em sua síntese filosófica a antiga e tradicional Maçonaria Operativa.
Por esta razão ela necessita receber algumas informações que com o passar dos tempos acabaram por serem esquecidas ou propositalmente retiradas de seus rituais se afastando das suas origens primárias.
A Maçonaria Operativa trazia a verdadeira mensagem do Mistério do Fogo Sagrado, da Arte-Real e do Amor Mágico, de uma forma simbólica e alegórica, de modo muito mais fiel e sem deturpação da mensagem original.
Lenda de Hiram é um dos exemplos de um relato ao mesmo tempo simbólico e alegórico que contém verdades e fatos da natureza humana, que requerem uma chave exata para sua interpretação e compreensão, mesmo assim ela se manteve através dos tempos como uma mensagem fiel dos segredos milenares.
Lenda de Hiram comporta a interpretação de um sentido cósmico, filosófico e individual sendo uma tradição transmitida e interpretada, de boca ao ouvido a um bom irmão, dentro do Templo interior (do seu coração) para auxiliar no aperfeiçoamento do ser humano iniciado nos mistérios da Arte Real.
Além disto, ela também estimula a imaginação do Mestre para em um segundo momento se converter em motivo para a visualização das virtudes básicas que dirigem o comportamento do homem iniciado, virtudes importantes que o conduzem ao desenvolvimento da intuição, de forma a abrir as portas do Templo da Verdade que representa o mundo interno de cada um de modo que possa contemplar a sua beleza.
O Templo a que me refiro é aquele corpo humano puro, dominado, educado e guiado pela verdade e pelas virtudes.
É um Templo místico da imagem que representa o Universo e o ser humano ao mesmo tempo, contendo as maravilhas da criação. Esta Lenda alegórica disfarça e oculta a Grande Verdade da Iniciação Interna do Ser Humano em que todo Maçom poderá entendê-la pela observação e estudo, da aspiração e da meditação.
Lenda de Hiram no Terceiro Grau tem a finalidade de preparar o Mestre Maçom para se defrontar com Deus, com o Fogo Sagrado que representa a Divina Kundalini, onde David, Rei de Israel (Personalidade - Chakra Básico), depois de acumular bens materiais, prazeres sexuais da vida, imensos tesouros, se propôs erguer um Templo ao Deus de Israel, mas pela vaidade e luxúria acabou por desviar-se do caminho da virtude (em vez de praticar a Arte-Real, o Amor Mágico, a Maithuna ou a Magia Sexual), passou a viver dentro de um ambiente carnal e animal e sem a sublimação do amor, não divinizando da energia primordial.
Com esta atitude, faltou-lhe a proteção do Ser Supremo. Daí sua decisão em outorgar a missão da construção a seu filho Salomão (Sol Man - Homem Solar) e este querendo fazer de seu corpo um Templo digno para o Deus íntimo, solicitou a seu amigo Hiram Rei de Tiro, na lenda representa a Consciência Elevada, o Sol Espiritual, que lhe enviasse um competente mestre arquiteto do seu reino para dirigir a obra.
Assim foi que Hiram rei de Tiro (o Poder), enviou Hiram-abib, ou Abiff (o Fazer - Mestre Construtor, Super-consciência, Sol Espiritual no Ser Humano), grande perito e com muita habilidade e conhecimentos da Arte da construção, que era filho de uma viúva (a manifestação da Mãe natureza). Salomão, Hiram Rei de Tiro e Hiram Abiff ou Abib representam na lenda alegórica as três virtudes teologais: Fé, Esperança e Caridade.
A Loja Maçônica, observadas as devidas proporções, representa o Templo de Salomão como sede do respeito e veneração ao Supremo Arquiteto do Universo, que por sua vez pode ser comparada ao corpo do homem místico que se estende do Norte ao Sul e do Oriente ao Ocidente em correspondência aos quatro pontos cardeais, uma vez que o Ser Humano é a unidade indivisível do Universo.
O Venerável (no Oriente) representa cabeça que se expande aos mundos superiores, se converte em sabedoria Espiritual, é o Salomão (o Saber), que constrói um Templo para a Glória do Grande Arquiteto do Universo.
O baixo ventre (o Ocidente) o lado direito (o Sul) e o lado esquerdo (o Norte) são representados pelos Vigilantes os obreiros responsáveis pelo aprimoramento dos Aprendizes e Companheiros.
Quando olhamos os conceitos filosóficos da Maçonaria Operativa vemos que nossos antepassados tinham por objetivo principal espiritualizar o ser humano e fazer dele um super-homem, intelectual e espiritualmente, com completo domínio de si mesmo. Extinguindo dele a ignorância, o medo e o egoísmo, afim de que ele preparado chegasse a confrontar-se com o Fogo Sagrado (A “Sarça de Horeb”, aquela planta mencionada no Êxodo “que ardia, mas não queimava”, pela da qual Deus falou para Moises no monte Sinai (também conhecido como Monte Horeb ou Jebel Musa, que significa “Monte de Moisés” em árabe está situado no sul da península do Sinai, no Egito; esta região é considerada sagrada por três religiões: cristianismo, judaísmo e islã). ouvindo e entendendo perfeitamente a voz interior.
A divinização da atividade sexual é a representação do Fogo Sagrado, que representa a força mais poderosa da natureza, capaz de criar outro ser a sua semelhança. Sem a prática do ato sexual entre os opostos não haveria geração, nem mundo, nem humanidade.
Para dirigir esta construção foi designado como chefe dos trabalhadores (átomos, células e moléculas) Hiram Abiff (o Sol Interno), o Mestre construtor que dividiu o universo dos obreiros conforme suas capacidades (superiores, medianas e inferiores), pois o Mestre Hiram era sábio, justo e benevolente.
Assim:
- os Aprendizes trabalham no mundo inferior do ser humano (da parte do estômago para baixo – baixo ventre),
- os Companheiros trabalham no mundo mediano (Caixa torácica), e
- os Mestres também são átomos, células e moléculas, mas que trabalham no mundo superior (cabeça). Hiram (super-consciência) deu a cada um a forma de se manifestar através de sinais, toques e palavras dando a cada um dos grupos a capacidade de influenciar-se por meio dos 3 sentidos (visão, tato e audição).
Foram erguidas no portal do Templo duas grandes colunas (duas pernas ou dois pólos: Positivo e Negativo), onde os obreiros recebiam seus salários conforme o seu esforço e trabalho dedicado a obra.
Os Aprendizes (átomos construtores) recebiam os seus salários segundo a sua Fé (o seu bem-estar) na coluna Passiva à Esquerda (que representa “IDA” a energia feminina negativa),
Os Companheiros segundo a sua Esperança, na coluna Positiva à Direita (que é “PINGALA” a energia masculina positiva)
Os Mestres (representando os átomos superiores do cérebro) na Câmara do Meio ou lugar secreto (o mundo interno, coração), segundo a sua caridade ou Amor, pois são trabalhadores no mundo superior (a cabeça).
A construção do Templo Íntimo segundo a lenda bíblica foi dirigida e executada sem nenhum ruído e com sabedoria, ordem e exatidão, segundo as instruções recebidas pelo Mestre Hiram (Consciência da Realidade ou Super-consciência).
Não houve nenhum ruído porque na construção do Templo-Corpo não foi usado nenhum instrumento que interrompesse o silêncio do mundo interno que dá origem a obra espiritual, pois a energia primordial não faz barulho algum.
Para que a construção do Templo Interno seja concluída com perfeição, são necessários sete anos, pois a cada sete anos o corpo físico se transforma totalmente, desfazendo-se dos seus átomos e células antigas formadas pelo desejo inferior.
As novas aspirações, meditações e os bons pensamentos foram usados durante a construção, portanto não houve chuva (nenhuma palavra, idéia ou obra negativa) para impedir o desenvolvimento interior, porque o Templo-Corpo estava constantemente coberto. Da mesma forma como o iniciado se afasta de tudo que pode perturbar o seu espírito, a compreensão e da força de vontade devem ser suas metas primordiais para que possa reinar a prosperidade, a perseverança e a paz durante a construção do Templo.
Ao solicitar Salomão (a Sabedoria) auxilio a Hiram, rei de Tiro (a Força) que lhe enviou o Mestre arquiteto Hiram Abiff (a Beleza) foi possível dar início a construção do Templo do Senhor que é em síntese a representação do corpo humano representando no seu interior a Trindade Divina: o Poder (Pai) o Saber (Filho) e a Beleza o (Espírito Santo), que nada mais é do que a vida em movimento.
Pelo poder, pelo saber e pela beleza este Templo-Corpo foi erigido, no entanto, no mundo inferior (órgãos sexuais) por ignorância e desconhecimento, acontecem certos defeitos e vícios, onde os obreiros cometem certas indignidades.
Estes vícios (companheiros do ser humano) ameaçam todas as conquistas e esforços espirituais. A Ignorância é um deles que faz o ser humano acreditar que sabe tudo, não se interessando por aprender mais, a Fraqueza elimina totalmente a fé do seu íntimo, no Deus do seu coração e da sua compreensão e a Ambição que exige tudo para si, expondo no fundo a realidade egoísta do ser humano.
Três companheiros infiéis Jubelos, Jubela e Jubelum, após lhes ser negada a transmissão da palavra sagrada que lhes concederia a elevação ao Grau de Mestre, com instrumentos de trabalho, a régua, o esquadro e o malho, os obreiros rebeldes se julgando os verdadeiros construtores e querem, a todo custo, serem ombreados aos seus superiores, mesmo sem ainda terem atingido as condições de proficiência necessária para isso, ferem o mestre sucessivamente na garganta, calando-lhe a voz; no peito, ofendendo-lhe o coração e na cabeça destruindo-lhe a razão
Na lenda estes três elementos defeituosos ou viciados são reconhecidos como os três companheiros que assassinaram o Mestre íntimo a fim de conseguir, sem trabalho e sem merecimento material e espiritual, a palavra sagrada e do salário atribuído ao Mestre. Da mesma forma como o ser humano inferior pretende obrigar seu íntimo a outorgar-lhe os poderes divinos, pela força e sem o devido merecimento.
Cada um dos companheiros infiéis (os defeitos) estava armado cada um com uma ferramenta simbólica representando:
- a IGNORÂNCIA (Jubelos) com a régua de 24 polegadas atacou o lado direito Positivo, que representa o dia de 24 horas, e nunca são realmente aproveitadas, porque a ignorância sempre tenta obstaculizar a obra divina interna,
- o FANATISMO (Jubelas) que o atacou com o esquadro o coração que é a intuição Divina (a forma material - conhecimento intelectual sem o compasso), matando nele o amor e a tolerância.
- (a AMBIÇÃO (Jubelum) mal dominada e dirigida) com o malhete golpeou a cabeça do Mestre de modo a aniquilar toda sabedoria interna do ser humano.
Depois disso os três assassinos tentam relegar o fato criminoso ao esquecimento para isso “sepultaram o cadáver do Mestre Hiram” em lugar incerto.
Neste simbolismo a lenda maçônica tenta nos ensinar que o Mestre Hiram Abiff é o Maçom “Filho da Luz”, que também representa o Sol, o qual percorre em sua caminhada os doze signos do zodíaco. No equinócio da primavera, o sol deixa o feminino, signo de PEIXES para entrar no signo de ÁRIES onde exalta o seu pode regenerando a natureza. Os três meses de inverno são também os três companheiros que matam e sepultam o Sol nas trevas e no frio, mas os nove meses seguintes representam os nove Mestres que foram procurá-lo, conforme narra a lenda, para que ele voltasse a brilhar no mundo físico.
Hiram Abiff é o Mestre Interno, representa o Eu interior que esta sempre trabalhando para o bem estar do ser humano, por seu desenvolvimento moral, mental e espiritual, mas que é constantemente atacado pelos três defeitos mais comuns da humanidade (IGNORANCIA, FANATISMO e AMBIÇÃO), porque a todo o momento degradamos algo que era sublime: a ambição egoísta representado pelo sincero desejo de progredir, foi inferiorizada pelo intelecto; o amor próprio transformou-se em fanatismo e pornografia e por ignorância e ambição o ser humano acabou perdendo a fé e infelizmente o medo assumiu o controle condicionando ainda mais a sua mente.
Pela falta de conhecimento das qualidades morais e espirituais que deveriam ser parte da formação integral do homem limpo e puro passa a ser responsabilidade da ignorância. O fanatismo que é o acompanhante inseparável do ignorante faz com que ele tome como verdades dogmas lhe foram passadas sem que as analise e conclua serem verdades ou imposições.
Hiram a representação do Mestre interno (Eu Superior) também é a consciência, a personalidade (o Eu Individual) também é à vontade, o intelecto ou inteligência, que estão representadas nas partes atingidas pelos três companheiros (os vícios) que matam o ser humano (o Eu Superior).
O importante é que o Maçom medite sobre o real significado interno e individual desta lenda, a qual ensina que Hiram representa o Eu superior, o Espírito Divino, o Sol dentro do corpo do ser humano e se encontra ameaçado, através da mente objetiva, pela ambição, pela ignorância e pelo fanatismo que impedem o progresso dentro da evolução.
O Ser humano é obrigado a construir e dirigir sua vontade para o Templo interno para o Deus vivo com sabedoria, poder e Amor.
O drama da “morte” de Hiram (o adormecimento do Eu Superior) representa uma morte aparente, (pois o Eu Superior jamais morre) acontece porque os nossos pensamentos paixões e ações baixas matam dentro de nós, a voz do silêncio e da consciência íntima, o nosso único guia confiável que nos indica a todo o instante o reto viver, cujo ideal elevado direciona a nossa vida a um ideal superior, divinizando o ser humano.
Por não ouvirmos o Eu íntimo (o Mestre Interno), sucumbimos e nos entregamos aos vícios e as paixões e com isto nosso trabalho de construção do Templo (de evolução espiritual) ficam suspensos devido à perda do nosso guia (o Eu Superior).
Os três assassinos (os três meses de inverno) são a ignorância que deseja assumir o lugar da verdade e converte a atividade em fanatismo. O fanatismo busca todas as honrarias, e a ambição quer usurpar toda a autoridade do Mestre Hiram (o princípio da luz).
Estes três companheiros e inimigos do ser humano tentam apoderar-se da palavra do poder que somente se consegue através de muito trabalho, esforço e evolução individual. Seus golpes somente danificam a sua forma exterior uma vez que o Mestre Hiram (o Eu superior) nunca pode morrer. Com o poder da vontade o ser humano poderá dominar os três companheiros, através dos três Mestres, ou atributos superiores (o saber, a fé e o amor) que foram procurar Hiram e o ressuscitaram (é o domínio do espírito sobre a matéria), porque a evolução sempre segue a involução.
Se observarmos atentamente em todas as Lojas Maçônicas encontraremos uma corda com 12 nós, que representa as 12 faculdades do espírito e que representam também os Mestres que foram procurar os assassinos (eliminando do corpo os três vícios).
Os nove companheiros que se apresentaram de luvas brancas (a Percepção, o Juízo, o Altruísmo, o Conhecimento, a Associação, a Memória, a Vontade, a Ordem e o Acerto) que auxiliaram a levantar o Mestre Hiram, (o Eu íntimo, o Eu Superior, o Sol Interno, o Espírito Divino dentro de nos) ressuscitando-o, porque foram eles que exaltaram a Luz Interior, que havia sido sepultada. Quer dizer que o corpo é o Templo do Deus vivo e Deus pode se manifestar neste corpo através da alma, o qual representa o Fogo Sagrado, a Mãe Kundalini, a Luz no Sexo Divinizado, sempre na sua presença tirando a venda dos olhos dos iniciados para que possam enxergar a Divina Verdade que poderá ressuscitá-lo e imortalizá-lo.
Conforme o ritual maçônico a Fé é a palavra do grau de Aprendiz, a Esperança é a do grau de Companheiro e o Amor ou Caridade é a palavra do grau de Mestre, mas conforme a lenda os dois Mestres (Fé e a Esperança) não conseguiram encontrar o cadáver do Mestre Hiram, somente o terceiro Mestre (o Amor) pode finalmente encontrá-lo, pois o amor Mágico é que pode realizar este milagre da ressurreição e da imortalidade, com ele poderemos nos regenerar depois de vencer o egoísmo, o amor jamais poderá conviver com estes vícios que tentam matar a Fé, a Esperança e a Caridade que são inerentes ao ser humano. Somente o amor Mágico, a Arte-Real poderá nos ressuscitar da morte aparente para a vida verdadeira.
A palavra sagrada perdida é sem dúvida a essência da Fé, da Esperança e da Caridade que representam o amor Mágico, por outro lado a construção do Templo de Salomão é uma maneira velada de informar a cada ser humano que ele deverá dedicar-se a esta obra, que é o seu próprio corpo - o Templo do Deus Vivo. O candidato na iniciação maçônica (cândido no ato, puro no momento de iniciar uma ação) representa o próprio Mestre Hiram que tem que subir os 33 degraus da escada de Jacó (as 33 vértebras da coluna vertebral), ou os 33 graus do Rito Escocês Antigo e aceito da Maçonaria Especulativa.
Simbolicamente quando o Sol chega ao equinócio do outono, os seus raios desvanecem e seus poderes são reduzidos. Então ele morre: Hiram é simbolicamente, assassinado, assim também se o homem não tem o Fogo Sexual (a energia interior), não pode gerar, não pode regenerar-se nem regenerar, sem poder transformar a energia primordial em chama Divina, seu altar íntimo ele definha e morre. A Maçonaria Operativa ensinava esotericamente o despertar e o desenvolvimento da Kundalini, a Serpente de Fogo que está dentro de cada ser humano para regenerá-lo, por meio da Arte Real, do amor Mágico, da Maithuna ou da Magia Sexual.
Mas existe uma advertência a todos os iniciados: - Esta energia sexual que lhe foi dada para sua salvação, este Fogo Sagrado que tem o poder para divinizar o ser humano elevando-o às dimensões superiores (“Céu”, “Nirvana”, “Astral Superior”, etc.), se for mal dirigida poderá aniquilá-lo, destruindo sua alma e levando-o a morte (“inferno”, ”Astral Malévolo”, etc.). Por isso que o sexo apesar de ser a Árvore da Vida, o homem que não soube usá-la morreu, porque a mensagem Sagrada diz que existe “a árvore da vida e da morte”.
Portanto está na prática do livre arbítrio escolher como utilizar esta sublime energia, que é o maior poder de Deus outorgado ao homem, indicando-lhe o caminho da iluminação. Fugir do sexo é tão prejudicial como buscar nele somente prazer, pois o prazer sexual sem a pureza é incompleto.
Todo este conhecimento, na antiguidade, foi velado e transformado em lenda pelo simbolismo porque a humanidade estava corrompendo os puros sentimentos à adoração e degradação do sexo.
CONCLUSÃO
O Significado da Lenda do Mestre Hiram

Da Mesma forma como os cristãos comparam o corpo de Cristo ao Templo de Jerusalém, que seria destruído e reconstruído ao final de três dias, também o psiquismo do iniciado precisa ser destruído e recomposto para que pudesse ressurgir como uma consciência renovada.
A morte violenta do Mestre Hiram é imprescindível como necessidade ritualística para que o processo regenerativo possa ser partilhado por toda a comunidade.
É neste sentido o Templo de Salomão em sua construção, destruição e reconstituição simbólica deve ser entendido como sendo à semelhança do espírito do Mestre Maçom, que é regenerado pela elevação, a partir dessa integração psíquica com o espírito do mestre imolado.
O novo homem que emerge desta construção alquímica resulta um ser regenerado, onde todos os vícios foram expurgados e pronto para participar de uma nova nação de eleitos unidos pelos vínculos das virtudes, das ciências constituindo-se em uma nova utopia, a ser vivenciada social e espiritualmente

OBRAS CONSULTADAS
ANATALINO, João. Conhecendo a Arte Real – A Maçonaria e suas Influências históricas e filosóficas Madras, São Paulo, 2006
ARÃO, MANOEL. A Legenda e a História da Maçonaria – filosofia, simbolismo, lendas, mistérios eleusianos, os assênios, as cruzadas, os templários e a Lenda de Hiram. Madras, São Paulo, 2004
ASLAN, Nicolas, Estudos Sobre o Simbolismo. Ed. Aurora, Rio de Janeiro, 1978.
LAVAGNINI, Aldo. El Secreto Masonico, Ed. Galaxia, Buenos Aires, 1983
LAVAGNINI, Aldo. Em Maestro Mason, Ed Khier. Buenos Aires, 1980
KNIGHT, Christopher e LOMAS, Robert. A Máquina de Uriel – As antigas origens da Ciências. Madras, São Paulo, 2006
KNIGHT Christopher e LOMAS Robert. A CHAVE DE HIRAM - Faraós, Franco-Maçons e a Descoberta dos Manuscritos Secretos de Jesus
ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\
GOB/GOSP - R\E\A\A\


ÁGAPE FRATERNAL & COPO D´ÁGUA - GRAU 2

Somente existe no mundo maçônico, oficialmente dois Grandes Orientes Federais, o da França e o do Brasil. No sistema Grandes Lojas, o maior do universo maçônico, o encontro após as Sessões são chamados de Ágape Fraternal, termo que vem dos Gregos e significa amor fraterno. Momento em que nós Maçons devemos dividir nosso amor com os Irmãos. No Brasil foi introduzido pelo Grande Oriente o famoso Copo D´Água, que segundo alguns historiadores maçônicos dizem significar que devemos nos reunir após as Sessões mesmo que seja para um copo com água (hihihi). Castelani não gostava do termo e eu também não; mas ele era Castelani.

E, por estarmos no Brasil, o termo soa mais como uma gíria do que o verdadeiro intuito e os brasileiros amam usar termos assim.

Na Grande Loja somente utiliza-se Ágape Fraternal, o que Salomão fazia todas as noites, ele mandava matar 30 bois diariamente, fora cabritos, cordeiros, frutas, pães e mel. Esta em Provérbios.
Por: José Castellani, do livro Dicionário de Termos Maçônicos.
É a sessão ritualística em que os maçons se confraternizam em torno de uma mesa de refeições.
De maneira geral, a Loja de Mesa deve ser instalada nos edifícios maçônicos, em salas apropriadas. Podem, todavia, ter lugar em qualquer outro edifício, contanto que tudo seja disposto de maneira que, de fora, nada se possa ver e ouvir; isso significa que a Loja de Mesa deve ser coberta a olhos profanos, já que se trata de uma sessão ritualística.

A Loja de Mesa, antigo costume maçônico, deve ser instalada pelo menos uma vez por ano, de preferência no solstício de inverno (no hemisfério Sul), ou de verão (no hemisfério Norte). Os solstícios ocorrem quando o Sol atinge sua posição mais afastada do equador terrestre : para o hemisfério sul, o solstício de verão ocorre quando o Sol atinge sua posição mais austral (meridional, sul), enquanto o solstício de inverno ocorre quando o Sol atinge sua posição mais boreal (setentrional, norte). Este último ocorre a 21 de junho, que é, então, a época mais propícia para a Loja de Mesa, embora muitas Oficinas a realizem no dia 24 de junho, aproveitando o solstício e homenageando o padroeiro de muitos ritos maçônicos, São João, o Batista. Também pode, ela, ser realizada no solstício de inverno no hemisfério norte, 21 de dezembro, ou a 27 de dezembro, em homenagem a São João, o Evangelista. Nos primórdios da Franco-Maçonaria, ainda na de ofício, ou operativa, eram comuns, nos solstícios, esses repastos fraternais; posteriormente, por influência da Igreja e dada a proximidade dos solstícios com as datas dedicadas aos dois São João, eles passaram a ser realizados nestas. Também recomendam, muitas Obediências, principalmente europeias, que, além do banquete ritualístico, realizado por ocasião do solstício de inverno, seja realizado um outro, em forma "profana", por ocasião do solstício de verão. Nessa oportunidade, é recomendada uma excursão ao campo, para o reencontro com o Sol e a Natureza, em sua plenitude, seguida de banquete, com a presença de familiares e amigos dos maçons da Loja.

 COMPILADO POR ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA - M\M\
GOSP/GOB - R\E\A\A\


A ORDEM DEMOLAY

Ordem DeMolay é uma sociedade discreta de princípios filosóficos, fraternais, iniciáticos e filantrópicos, para jovens do sexo masculino com idade compreendida entre os 12 e os 21 anos. É uma organização neo-templária fundada nos Estados Unidos, em 18 de Março de 1919, pelo maçom Frank Sherman Land patrocinada e mantida pela Maçonaria, oficialmente desde 1921, que na maioria dos casos cede espaço para as reuniões dos Capítulos DeMolays e Priorados da Ordem da Cavalaria - denominações das células da organização.
A Ordem é inspirada na vida e morte do nobre francês Jacques de Molay, 23º e último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, morto em 18 de março de 1314 junto ao Preceptor da Normandia, Geoffroi de Charney por contestar as falsas acusações de prática de diversas heresias como infidelidade à Igreja, sodomia, adoração de ídolos etc. Pode-se acreditar que o motivo de tais acusações fosse a ambição do Rei Filipe IV, o Belo e o Papa Clemente V, pelas posses da Ordem dos Templários, pois em caso de prisão, os bens do acusado passariam a pertencer ao Estado francês.
A Ordem Demolay possui cerca de 8 milhões de membros em todo o mundo e mais de 200 mil no Brasil. O DeMolay que completa 21 anos de idade, é denominado Sênior DeMolay, perde seu direito a voto e o de ocupar cargos efetivo e passa poder acompanhar os trabalhos do Capítulo através da "Associação DeMolay Alumni". No Brasil, a Ordem é distribuída em mais de setecentos e noventa capítulos, sendo que os milhares de DeMolays regulares de todos os Estados da federação se reúnem frequentemente.
No mundo, a Ordem DeMolay pode ser encontrada em vários países como ArgentinaAruba (Países baixos), AlemanhaAustráliaBolíviaBrasilCanadáColômbiaEstados UnidosFilipinasFrançaGuam (Estados Unidos), ItáliaJapãoMéxicoPanamáParaguaiPeru e Uruguai.
No dia 8 de abril de 2008, o Estado de São Paulo estabeleceu o Dia do DeMolay, através da Lei Estadual nº 12.905, a ser comemorado anualmente no dia 18 de março. Em  19 de janeiro de 2010, foi promulgada a Lei Federal nº 12.208 que instituiu o dia 18 de março como o Dia Nacional do DeMolay, seguindo o exemplo paulista, sendo que a escolha da data marca o falecimento de Jacques de Molay, herói e mártir que inspirou o nome da Ordem.
Princípios
Os princípios da Ordem são baseados em 7 virtudes, consideradas cardeais (1. Amor Filial, 2. Reverência pelas Coisas Sagradas, 3. Cortesia, 4. Companheirismo, 5. Fidelidade, 6. Pureza e 7.Patriotismo), incentivando cada membro a trilhar seu caminho seguindo esses preceitos, que são considerados pela Ordem como diferenciais na vida de um líder e de um Homem de Bem, também como determinantes para seu destino.DeMolay
Os baluartes da Ordem são a defesa das Liberdades:
·        "Religiosa" representada pelo Livro Sagrado. (No Brasil, país de maioria cristã, uma Bíblia Sagrada).
·        "Civil", representada pela Bandeira Nacional.
·        "Intelectual", representada pelos Livros Escolares.
Assim prescreve a ética de um DeMolay:
·        Um DeMolay respeita Deus acima de tudo;
·        Um DeMolay honra todas as mulheres;
·        Um DeMolay ama e honra seus pais;
·        Um DeMolay é honesto;
·        Um DeMolay é leal a ideais e amigos;
·        Um DeMolay executa trabalhos honestos;
·        Um DeMolay sempre permanece inabalável a favor das escolas públicas;
·        Um DeMolay é o orgulho de sua Pátria, seus pais, sua família e seus amigos;
·        A palavra de um DeMolay é tão válida quanto sua confiança;
   Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay
A Ordem DeMolay invoca sete luzes, simbolizando as sete virtudes cardeais de um DeMolay, que iluminam seus caminhos conforme passam pela estrada da vida, simbolizando tudo que é bom e correto, a base de suas vidas.
Amor Filial: é o amor e carinho que devemos ter por nossos pais, que nos semearam, geraram, nos ensinaram as primeiras lições de nossas vidas e se sacrificaram por nós. Através deles nós tivemos as primeiras lições de educação, respeito e na crença em Deus.
Reverência pelas Coisas Sagradas: significa a crença em Deus, não importando a sua religião. Para ser um DeMolay o jovem tem que ter fé Nele.
Cortesia: educação, respeito e solidariedade são princípios que um DeMolay procura por em prática usando a filantropia, mas somente válida quando é feita com sentimento, colocando o coração naquilo que faz. Os DeMolays possuem o seguinte pensamento:
"Para ser útil à sociedade não é necessário ser um DeMolay, mas para ser um DeMolay é necessário ser útil à sociedade".
Companheirismo: é ser um amigo leal, tanto nas horas boas quanto nas ruins. O verdadeiro companheiro e amigo é aquele que estende a mão para um Irmão em momentos de dificuldade. Companheirismo é levar uma chama de amizade no coração, para que, quando um amigo estiver no meio do túnel, ela possa iluminar e mostrar onde está a saída.
Fidelidade: é sempre acreditar em seus ideais e virtudes, mantendo em segredo tudo aquilo que lhe for confiado. É ser fiel a Deus, à sua Pátria e a seus amigos, seguindo o exemplo de fidelidade de Jacques DeMolay, que preferiu morrer a trair seus Irmãos ou faltar com seu juramento.
Pureza: é ser um cidadão idôneo, puro de alma e de coração; é sempre estar de bem com a própria consciência. É manter a mente longe de tudo que vá contra os princípios de um bom cidadão.
Patriotismo: é respeitar e defender a nossa Pátria, nosso Estado e nossa Cidade e, além disso, conservar tudo que diz respeito ao patrimônio público, como escolas, asilos, orfanatos e hospitais, que prestam ajuda às pessoas mais carentes de nossa sociedade.
Graus
Assim como a Maçonaria possui o Corpo das Lojas de Perfeição após as Lojas Simbólicas, a Ordem DeMolay também se divide em dois Corpos. O primeiro, envolve os dois primeiros Graus: o Grau Iniciático e o Grau DeMolay, podendo ser comparado às Lojas Simbólicas. O segundo envolve os graus históricos, filosóficos e honoríficos, que compõe da Ordem da Cavalaria.
Os Graus básicos da Ordem DeMolay são o Grau Iniciático e o Grau DeMolay. Os DeMolays desses graus trabalham em Capítulos. Os Graus da Ordem da Cavalaria são trabalhados em Conventos ou Priorados.

Grau Iniciático
Primeiro grau da Ordem DeMolay, em que os DeMolays recém iniciados ingressam quando são admitidos em um capítulos e refletem sobre a Cerimônia de Iniciação.
O Primeiro Grau DeMolay, chamado Grau Iniciático, é baseado nas Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay: amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo. O ingresso na Ordem exige do candidato no mínimo um esboço dessas Sete Virtudes, sendo esse Grau responsável por esculpi-las e valorizá-las, fazendo com que o jovem as honre e dignifique ainda mais em sua vida diária. É ainda nesse Grau que o jovem possui o primeiro contato com o esoterismo oferecido pela Ordem, através de toda a simbologia incutida na disposição dos objetos dentro da Sala Capitular, nas posições e movimentações dos Oficiais nas cerimônias e em seus paramentos, o que compõe a ritualística que rege as sessões da Ordem. Despertar o interesse sobre a Ordem da forma correta nesses iniciáticos é um trabalho delicado e muito importante para que se possa colher bons resultados dos ensinamentos oferecidos no dia a dia de seus membros.
Grau DeMolay
Segundo grau da Ordem, alcançado somente pelos DeMolays mais esforçados, que após demonstrarem merecimento e conhecimentos adquiridos na convivência capitular e estudos pertinentes ao Grau Iniciático. A aquisição do grau varia de acordo com requisitos pré-estabelecidos, tais como: idade mínima, tempo decorrido após a iniciação e mérito no cumprimento das tarefas oferecidas pelo grau em que se encontra. Antes de receber o Grau DeMolay deve-se fazer um exame de proficiência onde são testados os conhecimentos do iniciático sobre o juramento e os princípios básicos da Ordem.DeMolay
Honraria (Grau) Chevalier
Um grau honorífico é a segunda maior honraria no qual um DeMolay, ativo ou Sênior, pode receber. Só poderá ser conferido o Grau de Chevalier a um membro da Ordem DeMolay, ou a um Sênior DeMolay que tenha desempenhado serviços notáveis e meritórios em beneficio da Ordem DeMolay e que tenha sido um membro conceituado e atuante durante um período de pelo menos 04 (quatro) consecutivos. Cada Grande Mestre Estadual  só pode indicar 01 (um) membro por Capítulo ao ano, para receber a Honraria. O indicado não poderá, em hipótese nenhuma, ter ciência antecipada do processo, por isso, tudo deve ser realizado no absoluto sigilo. A cerimônia de investidura, que relembra os antigos anos de Cavalaria, deve ser realizada publicamente. Nela o candidato promete cumprir, anualmente, no dia em que faleceu Frank Sherman Land, 08 de novembro, uma Observância Anual, em memória ao fundador da Ordem DeMolay. Os investidos com tal honraria se organizam em Cortes, que são responsáveis por realizar as cerimônias que conferem este grau, organizar a Observância Anual, conduzir instalações e posses de capítulos, além de auxiliar a organização de conclaves, encontros e congressos estaduais.
Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda
A Ordem dos Escudeiros Távola Redonda é uma organização internacional, fundada em 1995, patrocinada pela Ordem DeMolay, feita para crianças, do sexo masculino, entre sete e doze anos, buscando auxiliar a criança na construção de seu desenvolvimento intelectual, visando à formação de um melhor cidadão para o futuro.
O nome “Távola Redonda”, relacionado à lenda do Rei Artur, foi escolhido porque aquela antiga ordem possuía os mais elevados ideais de serviço, perfeição, camaradagem e igualdade entre os Cavaleiros. Dessa forma, a lenda é usada como ferramenta lúdica para o desenvolvimento pedagógico de suas cerimônias e objetivos.
A Távola de Escudeiros é o nome dado à unidade de cada agrupamento de escudeiros. (Ex: Capitulo, Loja, Bethel, Assembleia). Cada Távola possui uma administração própria, composta de cargos que são ocupados pelos Escudeiros.
O propósito da Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda é contribuir para que as crianças, ao chegar a sua adolescência, assumam seu próprio desenvolvimento, especialmente do Caráter, ajudando-as a realizar suas plenas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais, como cidadãos responsáveis, participantes e úteis à comunidade, de forma autônoma e consciente.
Os princípios que alicerçam a Ordem dos Escudeiros são:
·        Sabedoria;
·        Verdade;
·        Justiça.
Os métodos utilizados pela Ordem dos Escudeiros caracterizam-se pelo conjunto dos seguintes pontos que orientam o trabalho educativo desenvolvido com as crianças:
·        Promessa de ser um melhor filho;
·        Cerimônias Ritualísticas;
·        Vida em equipe;
·        Atividades Progressivas, atraentes e variadas.
·        Desenvolvimento pessoal com orientação.
·        Aprender fazendo.
Ordem da Cavalaria
Os Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados Companheiros de Jacques DeMolay, mais conhecidos como Ordem da Cavalaria, é uma organização complementar da Ordem DeMolay cujo objetivo principal é o aprimoramento moral e filosófico de seus membros. Eles que se reunem em Conventos (SCODB) ou Priorados (SCODRFB). A admissão é concedida a DeMolays que tenham ao menos 17 anos e que tenham recebido o Grau DeMolay há, no mínimo, 6 meses. Também pode ser concedido o grau aos Sênior DeMolays, contanto que tenham autorização do seu respectivo Grande Mestre Estadual.
A primeira Investidura ocorreu em 10 de janeiro de 1948 em Kansas CityMissouriEUA. O primeiro Convento ou Priorado (Priory, no original em inglês) foi fundado em 27 de outubro de 1947. Enquanto no Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil existem 11 graus no chamado Ilustre Rito Brasileiro da Cavalaria, no Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil existem 2 graus e 8 ordens pertencentes às "Sublimes Ordens da Cavalaria".
Graus:
No Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil (a partir de 2005):
·        Nobre Cavaleiro
Série Histórica:
·        Cavaleiro da Capela
·        Cavaleiro da Cruz de Salém
·        Ex-Templário
·        Tableau
·        Tríade (concedido sempre imediatamente após o Grau Tableau)
Série Filosófica:
·        Ébano
·        Anon
·        Cavaleiro da Cadência

Série Honorífica:
·        Comendador da Cavalaria
·        Grande Cruz da Cavalaria
·        Cavaleiro do Manto Prateado
No Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil (desde 2011):
·        Nobre Cavaleiro
Sublimes Ordens de Cavalaria
Elo Histórico:
·        Ordem do Cavaleiro do Pacto Secreto;
·        Ordem do Mestre da Cruz de Salém;
·        Ordem do Cavaleiro Ex-Templário;
·        Ordem do Cavaleiro da Fidelidade;
·        Ordem do Cavaleiro da Chama Imortal;
·        Ordem do Cavaleiro da Tríade;

Elo Filosófico:
·        Ordem do Ébano;
·        Ordem do Cavaleiro Anon;
Elo Histórico + Filosófico
·        Ordem do Cavaleiro da Cadência